
A queda drástica está ligada diretamente aos problemas enfrentados pela Boeing com a não operação do B737 MAX
Pela primeira vez desde 1962, a Boeing encerrou o mês de janeiro sem receber qualquer encomenda para sua divisão comercial de aeronaves. Os primeiros 31 dias do ano também foram tímidos com relação ao número de entregas, que chegou a apenas 13 unidades. No mesmo período do ano passado (janeiro de 2019), a Boeing tinha entregado 46 aeronaves e recebido encomendas para outras 45 unidades.
A queda drástica está ligada diretamente aos problemas enfrentados pela Boeing com a não operação do B737 MAX, que segue parado desde março de 2019 e que causou um prejuízo de 18 bilhões de euros aos cofres da fabricante norte-americana. A aeronave não volta a voar até meados de 2020. A Airbus, por sua vez, mesmo sem querer, se aproveita da situação e fechou janeiro com um recorde histórico de 274 encomendas recebidas.