
OMS recomendou que os governos não exijam comprovante de vacinação como condição obrigatória para entrada ou saída do país
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) pediu aos estados que sigam as novas orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre viagens internacionais, que recomendam uma “abordagem baseada no risco” para a adoção de medidas relacionadas à Covid-19 e viagens internacionais.
Especificamente, a OMS recomendou que os governos não exijam comprovante de vacinação como condição obrigatória para entrada ou saída do país; relaxamento das medidas de teste e/ou quarentena para viajantes que estiverem totalmente vacinados ou que tiveram Covid-19 confirmada nos últimos seis meses e que estejam recuperados; e que garantam métodos alternativos para indivíduos não vacinados por meio de testes para que possam fazer viagens internacionais.
Neste caso, a OMS recomenda testes RT-PCR ou testes de diagnóstico rápido de detecção de antígeno (Ag-RDTs), seguido por testes de confirmação RT-PCR para casos positivos. Além disso, ainda é preciso aiImplementação de medidas de teste e/ou quarentena para viajantes internacionais somente “de maneira baseada no risco”, com políticas de teste e quarentena revisadas regularmente para garantir a sua suspensão quando não forem mais necessárias.
“Essas recomendações sensatas baseadas no risco da OMS, se forem seguidas pelos Estados, permitirão a retomada das viagens aéreas internacionais, minimizando a chance de importação da Covid-19. Conforme a OMS observou – e os dados de teste mais recentes do Reino Unido confirmam – os viajantes internacionais não são um grupo de alto risco para a Covid-19. Já passou da hora de os governos incorporarem dados ao processo de tomada de decisão baseado em risco para reabrir as fronteiras”, disse Willie Walsh, diretor geral da Iata.
A OMS também pediu aos estados que comuniquem “de maneira antecipada e adequada” quaisquer mudanças nas medidas e requisitos internacionais relacionados à saúde. Além disso, a organização incentivou os Eetados a fazer acordos bilaterais, multilaterais e regionais, principalmente com países vizinhos, “com o objetivo de facilitar a recuperação de atividades socioeconômicas essenciais”, incluindo o turismo.
“A pandemia colocou em risco mais de 46 milhões de empregos, normalmente sustentados pela aviação. Ao incorporar essas recomendações mais recentes da OMS em suas estratégias de abertura de fronteira, os Estados podem começar a reverter os danos econômicos dos últimos 18 meses e colocar o mundo no caminho da recuperação”, disse Walsh.