Em dezembro a Anac derrubou uma portaria e passou a permitir que as companhias aéreas operem rotas, partindo do aeroporto de congonhas, com mais de 1.500 km. Como antecipado pelo MERCADO & EVENTOS, a restrição foi adotada como medida de segurança após um acidente no aeroporto com um avião da Tam que deixou 199 mortos.
Para o presidente da Abear, Eduardo Sanovics, a nova medida é positiva, permitindo “mais voos diretos para diferentes localidades do país, reforçando o papel [do aeroporto] de importante centro de distribuição para aviação nacional”.
Confira na íntegra a nota divulgada à imprensa:
A retirada da restrição do raio de alcance dos voos diretos envolvendo o aeroporto de Congonhas é positiva e necessária. Elimina uma situação atípica, que não encontrava amparo técnico ou paralelo em outros mercados de referência, e devolve o aeroporto à sua condição normal de utilização. Tende a permitir o aumento do número de voos diretos a diferentes localidades do país, reforçando o papel de importante centro de distribuição para aviação nacional.
Congonhas foi elencado por uma consultoria internacional no ano passado entre os 10 maiores megahubs mundiais – aeroportos com maiores possibilidades de conexões entre localidades distintas – e, mais recentemente, como o 2º megahub mais pontual do mundo. Isso mostra a qualidade do trabalho desenvolvido naquele aeroporto pela indústria da aviação (operador, companhias aéreas, controle de tráfego, prestadores de serviços, etc).
A exploração do pleno potencial do aeroporto de Congonhas traz benefícios para os passageiros em termos de facilidade de deslocamentos e contribui para a viabilidade econômica de muitas rotas, especialmente no momento atual de retração da demanda.