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Aviação

Nelson Jobim defende concessão de aeroportos ao setor privado

O ministro da Defesa; Nelson Jobim; defendeu ontem (03/01) a concessão de aeroportos ao setor privado. Segundo o ministro o governo avaliará diferentes tipos de concessão; não apenas para construção de novos aeroportos; mas para os que já existem.

Em entrevista ao jornal Valor Econômico; Jobim mencionou o exemplo do aeroporto de São Gonçalo do Amarante; no Rio Grande do Norte; que terá a construção e exploração totalmente entregues ao setor privado. O leilão será realizado este ano. A obra é estimada em R$ 420 milhões; em investimentos até 2024. A expectativa é que o aeroporto entre em operação 36 meses após o leilão.

“Estamos falando de concessão; não de privatização”; ressalvou Jobim. “Podemos fazer concessões para a construção de terminais; de pista e de todo o aeroporto”; informou o ministro.

O governo Dilma Rousseff tem pressa em relação à reestruturação dos aeroportos. A abertura de capital da Infraero; estatal que administra os 67 aeroportos federais; consumirá no mínimo dois anos. Por isso; o governo deve conceder a gestão de parte dos aeroportos à iniciativa privada. O modelo de exploração ainda não foi fechado; mas a ideia é não esvaziar inteiramente a Infraero. O receio do governo é provocar reações que aumentem o risco de apagão aéreo; no momento em que o setor cresce acima de 20% ao ano.

Empreiteiras que gostariam de atuar no setor propuseram ao governo um modelo de concessão que lembra a privatização do Sistema Telebrás. A ideia é que os aeroportos fossem licitados em blocos. O ganhador de um bloco com um aeroporto lucrativo; como o aeroporto internacional de Guarulhos; na região metropolitana de São Paulo; por exemplo; seria obrigado a administrar dois ou três aeroportos menos rentáveis de outras regiões do país.

A Infraero teme que; com as mudanças; o setor privado administre o “filé” do setor aeroportuário e ela fique com as unidades menores e que dão prejuízo. Segundo o site Contas Abertas; a estatal realizou 22% do orçamento de 2010. Do R$ 1;6 bilhão disponível; apenas R$ 358 milhões foram gastos.

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