
Nem mesmo a redução da capacidade no Aeroporto de Dubai, por conta dos 45 dias de pista sul fechada, conseguiu derrubar os ganhos da companhia
A redução dos custos com combustível e altas taxas de ocupação foram as grandes responsáveis pelos US$ 235 milhões de lucro líquido alcançados pela Emirates no 1° semestre de 2019. Apesar do ganho considerável, este não é nem metade do valor que a companhia celebrava há cerca de dois anos, em meio ainda às dificuldades do mercado global de aviação, mas bem maior do que os tímidos US$ 61 milhões conquistados nos seis primeiros meses de 2018.
Nem mesmo a redução da capacidade no Aeroporto de Dubai, por conta dos 45 dias de pista sul fechada, conseguiu derrubar os ganhos da companhia, que foi obrigada a cortar em 5% a capacidade, enquanto viu o tráfego reduzir 2%. A taxa de ocupação cresceu dois pontos percentuais e chegou a 81,1%, enquanto o Yield foi reduzido em 1%.
E foi a redução de capacidade que consequentemente ajudou a Emirates a reduzir os custos operacionais com combustível em 8%, também beneficiado pela queda média de 9% do preço do QAV, o que contribuiu para uma redução total de 13% nos gastos operacionais.