
Com o tráfego aéreo agora em reconstrução após mais de dois anos de crise, três lições importantes surgiram para os governos
Além de prever uma retomada de 83% dos passageiros pré-pandemia já para este ano, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) também pediu aos governos que apliquem as lições aprendidas com o desmantelamento da conectividade global em resposta ao Covid-19 para garantir que futuras ameaças à saúde global possam ser gerenciadas com eficácia sem fechar as fronteiras, como o não fechamento de fronteiras.
“É vital restaurar a confiança do público. Grande parte dos danos foi causado não pelo medo do vírus, mas pelo medo de restrições repentinas e arbitrárias nas fronteiras impostas pelas autoridades. Compreender as lições significativas da pandemia será crucial para gerenciar futuras crises de saúde de uma maneira que garanta que as fronteiras não precisem fechar novamente”, disse Conrad Clifford, vice-diretor geral da Iata.
Com o tráfego aéreo agora em reconstrução após mais de dois anos de crise, três lições importantes surgiram para os governos. A primeira delas, segundo a Iata, é que evidências confirmam que medidas de fronteira não são uma estratégia global eficaz para controlar uma pandemia. A segunda é que os governos devem equilibrar medidas de saúde com impactos econômicos e sociais. E a terceira é que a confiança do viajante requer regras lógicas e comunicação clara.
“Pedimos aos governos que ouçam os conselhos da OMS sobre a necessidade de manter as fronteiras abertas. E estamos pedindo pesquisas independentes sobre a eficácia de políticas que equilibrem medidas de saúde com os benefícios sociais e econômicos da conectividade aérea, com o objetivo de concordar com um conjunto de recomendações globais para lidar com futuras crises de saúde”, disse Clifford.