
Destaque para a demanda que subiu 41% e a capacidade que cresceu 41,3% no terceiro trimestre (Eric Ribeiro/M&E)
A Gol divulgou o resultado consolidado do terceiro trimestre de 2022 (3T22) na manhã desta quinta-feira (27). A companhia registrou o maior yield (valor médio pago por um passageiro para voar um quilômetro) da sua história, que cresceu 50,9% para R$ 0,45, a mais alta receita operacional líquida em um trimestre e retornou seus custos unitários (exceto combustível) aos níveis pré-pandemia. A receita líquida, por sua vez, cresceu 109,4% e chegou aos R$ 4 bilhões, enquanto as receitas auxiliares chegaram a R$ 250 milhões, alta de 69,3%.
“Meu foco principal é entregar valor aos nossos clientes no atual cenário econômico. Acredito que podemos conseguir isso aproveitando ainda mais os pontos fortes inerentes da Gol em seu modelo de negócios flexível e eficiente em custos. Assim, nos últimos três meses fortalecemos iniciativas para aumento de produtividade, consistência em nossas operações e serviço aos nossos clientes”, disse Celso Ferrer, diretor-presidente da Gol.
Destaque ainda para a demanda que subiu 41% e a capacidade que cresceu 41,3% no terceiro trimestre. Isto fez com que a taxa de ocupação média doméstica chegasse a 81% e a internacional alcançasse os 84,3%. Com uma utilização das aeronaves de 11,1 horas por dia (ganho de 9% de produtividade), a Gol fechou o período com 6,9 milhões de passageiros transportados, alta de 39,2%, bem como uma receita líquida por assento-quilômetro de R$ 0,39, alta de 48,2%.
“Neste trimestre focamos em consolidar nossa base de receitas e adaptar nossa malha aérea doméstica para voos mais rentáveis e com taxas de ocupação saudáveis durante a alta temporada”
O EBIT recorrente, por sua vex, foi R$ 261,7 milhões com margem de 6,5%, enquanto o EBITDA recorrente foi de R$ 695,2 milhões com margem de 17,3%. Já o Prejuízo Líquido recorrente chegou a R$ 596,2 milhões (-R$1,94/ação e -US$0,75/ADS). As atividades operacionais, por sua vez, geraram R$ 500 milhões no 3T22, decorrente do maior volume de faturamento e de iniciativas de capital de giro, parcialmente compensado pela alta do querosene da aviação.
“Neste trimestre focamos em consolidar nossa base de receitas e adaptar nossa malha aérea doméstica para voos mais rentáveis e com taxas de ocupação saudáveis durante a alta temporada. Ao mesmo tempo, o crescimento controlado de nossa oferta permitirá a expansão das receitas auxiliares que ainda apresentam oportunidade de se igualarem os mesmos patamares de crescimento dos yields”, disse Eduardo Bernardes, Chief Revenue Officer da Gol.