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Aviação / Política

Gol afirma que não poderia barrar operações da 123 Milhas

Alberto Fajerman, representante da Gol (Renato Araujo/Câmara dos Deputados)

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras da Câmara dos Deputados ouviu como convidado o representante da Gol Linhas Aéreas, Alberto Fajerman, sobre a polêmica envolvendo a 123 Milhas, empresa que teve sua Recuperação Judicial suspensa nessa quarta-feira (20). Houve ainda o pedido de destituição dos administrações judiciais da 123 Milhas por suposta incapacitação técnica.

Segundo Alberto, a companhia não poderia barrar as operações da 123 Milhas, uma vez que o site não atuava diretamente na compra de milhas. “Jamais um CNPJ da 123 Milhas adquiriu milhas na Gol”, garantiu. “Como eles conseguiram as milhas? A gente imagina que seja fazendo algum negócio com titulares do programa, mas a gente não tem nenhum conhecimento oficial de que isso acontecia”, disse.

Ainda de acordo com Fajerman, a Gol não rastreia a origem das milhas, exceto diante de movimentações discrepantes, como a compra de alto volume de milhas por um cliente. Segundo ele, o dono das milhas pode emitir passagem para até 25 pessoas diferentes, conforme o regulamento do programa de fidelidade. Para o executivo, a milha é uma “expectativa de benefício futuro” e não uma moeda.

No começo do mês, a Gol e a Smiles decidiram se pronunciar sobre a acusação da 123 Milhas, que pediu recuperação judicial na última semana, de que seus problemas financeiros estariam ligados ao fim de acordos comerciais com as companhias aéreas brasileiras, envolvendo inclusive tarifas mais vantajosas. A 123 Milhas afirmou que o fim de contratos com as companhias parceiras inviabilizou o cumprimento de suas obrigações. Já a Gol afirmou que nunca teve relações comerciais com a empresa.

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