
Saguão do Aeroporto de Congonhas, um dos mais movimentados do País
Se existe um setor que passou por fortes emoções em 2019, este foi a aviação civil. Desde polêmicas como a cobrança por bagagens, passando pelo fim das operações da Avianca Brasil, chegada de companhias low-costs, concessão de aeroportos e redução de impostos em alguns estados fizeram parte do roteiro. Isso sem falar do rápido desenvolvimento da aviação regional, com o fortalecimento de empresas como TwoFlex, Abaeté, ASTA, VoePass e MAP. A boa notícia é que os números superam expectativas. Até o final do ano, as companhias aéreas brasileiras devem transportar cerca de 120 milhões de passageiros. E o futuro? Até 2025 serão 200 milhões.
O governo federal tem metas ousadas para o setor: em seis anos, atender 200 cidades pelo transporte aéreo. Hoje são 140 em todo o País. De acordo com afirmação do secretário nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, durante o Fórum Alta Airlines, embora a infraestrutura aeroportuária não seja mais um gargalo para o setor, o Brasil agora enfrenta novos desafios. É o caso da liberalização do transporte aéreo e sua desregulamentação, a queda no preço médio das tarifas e o investimento na chegada de novos players ao mercado.
O setor está em alta não apenas no Brasil. De acordo com dados da Alta, a América Latina chegará, em 2019 ao seu 16° consecutivo de evolução do setor, com um crescimento de 4,9% até agosto. A expectativa é fechar o ano com 5%. E o mercado número um da região é o próprio Brasil, responsável por cerca de 40% deste total.
O crescimento é uma constante deste ano. Em setembro, por exemplo, a demanda doméstica de passageiros pagos transportados registrou alta de 1,9% em relação ao mesmo período de 2018. Já a oferta de assentos quilômetros ofertados, cresceu 0,5%, conforme dados divulgados pela Anac.
Estes resultados, no entanto, poderiam ser melhores. Embora o País já tenha avançado muito, há ainda o chamado custo Brasil. E fazem parte deles temas como a precificação do QAV e o monopólio da Petrobras, bem como a Lei dos Aeronautas, que restringe o número de horas trabalhadas pelas tripulações. Outro problema é a judicialização, que onera as companhias que atuam no País.
Estes dados reforçam a força desta indústria e ao mesmo tempo a sua complexidade. Há oportunidades, mas ainda existem gargalos a serem solucionados. A segunda edição do Fórum Conectividade – Hub de Negócios discutirá estes e outros temas no dia 2 de dezembro no Teatro Renaissance, em São Paulo. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site https://teste.homologa.wahost.io/ll-forum-conectividade/inscricao/.
O evento, promovido pelo MERCADO & EVENTOS e pela PROMO MARKETING INTELIGENTE, tem como objetivo reposicionar valores, gerar debate de conteúdo relevante e discutir estratégias sobre a conectividade aérea como prioridade para o fomento do Turismo. Os temas serão apresentados por meio de painéis, debates palestras e entrevistas com profissionais e especialistas nos assuntos que serão abordados.
Serviço
II Fórum Conectividade – Hub de Negócios
2 de dezembro, das 8h30 às 18h30
Teatro Renaissance (Alameda Santos, 2233)
Inscrições: https://teste.homologa.wahost.io/ll-forum-conectividade/inscricao/