
Parados desde março de 2020, o CEO afirmou ser difícil imaginar os superjumbos tendo algum papel no futuro da Etihad
A Etihad Airways vai acabar com sua frota de B777-300ERs e tirar de serviço, por tempo indeterminado, todos os seus A380s. A estratégia é se tornar uma companhia menor e mais focada em operações “boutique”. Segundo o CEO Tony Douglas, a aérea acabou diversificando demais sua frota em busca de ser operacionalmente eficiente.
Com, relação ao A380, o executivo afirmou ser um belo projeto, mas não mais sustentável comercialmente. Parados desde março de 2020, o CEO afirmou ser difícil imaginar os superjumbos tendo algum papel no futuro da Etihad. Esse futuro também será sem o Boeing 777-300ER após o final deste ano. “Teremos um modelo operacional muito mais focado e disciplinado, construído em torno da frota de B787 Dreamliner e A350-1000”, disse Douglas.
A Etihad tem atualmente 19 Boeing 777-300ERs, com pedidos para 25 da série 777X da próxima geração. Douglas comentou que é muito cedo para comentar sobre como o 777X – que não deve começar a voar até pelo menos 2023 – ou como pode ou não se encaixar nos planos de frota futura da companhia aérea. “Agora estamos no segmento de médio porte, mas comercialmente sustentável, e obcecados com o atendimento ao cliente”.