A Embraer a defendeu o uso de aeronaves mais sustentáveis como critério para a nova regra de distribuição de autorizações para operação em aeroportos congestionados, como o de Congonhas, em São Paulo, em audiência pública da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Para a companhia, é importante que esse tema seja discutido com o objetivo de auxiliar o país na construção de uma aviação mais sustentável, além de dar suporte ao desenvolvimento da aviação regional brasileira.

Companhia destacou que a nova regra de distribuição dos slots deveria considerar aeronaves menores, mais eficientes e mais silenciosas
Durante a audiência, a companhia destacou que a nova regra de distribuição dos slots deveria considerar aeronaves menores, mais eficientes e mais silenciosas, que emitem menos dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. A companhia defendeu, ainda, os impactos positivos deste incentivo à aviação regional, como o desenvolvimento econômico das diversas cidades que atualmente não são atendidas por voos regulares.
“A consulta pública da Anac ofereceu hoje o espaço para mostrarmos à sociedade que é possível aplicar um modelo mais sustentável e eficiente de aviação. O compromisso com uma aviação sustentável tem sido reforçado pelos órgãos mundiais do setor e é importante que o Brasil considere dois princípios básicos nesta discussão: a sustentabilidade e o desenvolvimento socioeconômico regional”, afirmou Rodrigo Souza e Silva, VP de Inteligência de Mercado de Aviação Comercial da Embraer.