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Aviação

Em 2024, Aerolíneas Argentinas recebeu apenas metade dos subsídios do governo em comparação ao ano anterior

Greve da Aerolíneas Argentinas vai além de reajuste salarial: companhia cancela assentos gratuitos da Classe Executiva para pilotos e famílias

Aerolíneas Argentinas reduz subsídios do governo, mas ainda enfrenta desafios financeiros (Eric Ribeiro/M&E)

A Aerolíneas Argentinas passou por um processo de reestruturação em 2024, recebendo subsídios governamentais de US$ 64,2 milhões. O valor representa uma redução de cerca de 50% em relação ao solicitado no ano anterior, quando os repasses foram significativamente maiores, segundo informações do portal Aviación News.

A diminuição nos subsídios reflete esforços da companhia para controlar despesas em um cenário econômico adverso. Parte dessa redução está ligada a cortes na folha de pagamento, resultado de um plano de reestruturação que levou à demissão de 1.340 funcionários. Algumas dessas demissões foram compensadas por aposentadorias voluntárias, cujos custos foram cobertos por uma alocação especial do governo.

Apesar das medidas, a situação financeira da Aerolíneas continua sob escrutínio. Dados do Ministério da Fazenda mostram que a estatal acumulou perdas de US$ 326 milhões em nove meses. A empresa, no entanto, contesta esses números, afirmando que, ao considerar a inflação, as perdas reais seriam bem menores, cerca de US$ 83,2 milhões.

Outro ponto destacado por analistas é a capacidade da companhia de gerar receitas em dólares por meio de vendas internacionais. Essa vantagem permite que a Aerolíneas pague suas dívidas em dólar ao câmbio oficial, o que alivia parcialmente os desafios financeiros enfrentados.

As medidas implementadas visam melhorar a eficiência operacional e ajustar a estrutura de custos, mas a recuperação financeira plena da companhia ainda permanece incerta.

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