
Como consequência, a Ryanair transportará 5 milhões a menos de passageiros no ano financeiro de 2020-21
A Ryanair ja ameaça fechar suas bases e cortar voos justamente por conta da paralisação das operações do B737 MAX, que já vem trazendo uma série de transtornos para outras companhias aéreas e para a própria Boeing. A expectativa da low-cost irlandesa agora é contar somente com a metade de aeronaves que estavam originalmente previstas para operar durante o verão do hemisfério norte de 2020.
A ideia era ter 58 B737 MAX entregues até meados do ano que vem, mas a Ryanair acredita que não receberá a primeira aeronave do modelo pelo menos até fevereiro. A partir daí, a companhia receberia uma média de seis a oito aeronaves por mês, ou seja, uma frota de apenas 30 unidades até o fim de maio. “O número pode aumentar ou até diminuir, dependendo de quando de fato o B737 MAX volta aos serviços”, diz a companhia.
Como consequência, a Ryanair transportará 5 milhões a menos de passageiros no ano financeiro de 2020-21, um total de 157 milhões.