
Para celebrar a reabertura do aeroporto Salgado Filho, a rota foi operada pelo Comandante Carlos Coster e o copiloto Henrique Schneider (Divulgação/Azul)
Na última segunda-feira (21), a Azul realizou o voo inaugural da reabertura do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. O voo, AD2603, que partiu de Viracopos às 6h30 e pousou às 8h04, foi operado por dois gaúchos, o comandante Carlos Coster e o copiloto Henrique Schneider. A rota foi uma homenagem à cidade, coincidindo com a data de aniversário de Porto Alegre, 26 de março. Hoje, dia 23 de outubro, é celebrado o Dia do Aviador, se mostrando uma data para comemorar a atuação dos pilotos deste voo emblemático para a retomada do turismo no Rio Grande do Sul.
Coster, natural de Porto Alegre, contou que foi surpreendido ao saber que comandaria o voo de reabertura. Apaixonado pela aviação desde criança, ele destacou o simbolismo do retorno das operações no aeroporto como um sinal de reconstrução para o estado.
“Sempre fui apaixonado por voar, desde criança gostava de viajar, especialmente em voos com muitas escalas. Na época, ainda era possível visitar a cabine e eu sempre ia. Gostava até do cheiro de querosene! No dia do voo de reabertura, senti que estava vivendo um momento muito especial para o setor. Toda batalha tem o seu evento simbólico e a volta da operação regular é um deles. Ver o Salgado Filho funcionando dá uma esperança e a percepção de que as coisas estão voltando ao normal. No Rio Grande do Sul, nós temos a percepção de que tudo é batalhado e reconstruído, somos um povo forte e que cultiva a ideia de olhar sempre para frente”, completou Coster.
Henrique Schneider, copiloto nascido em Ivoti (RS), também celebrou o momento, especialmente por coincidir com seu aniversário. Ele destacou a importância da retomada dos voos para a economia e os negócios na região, lembrando das dificuldades enfrentadas durante o fechamento do aeroporto, que ficou seis meses sem operação.
“Eu pedi para fazer esse voo, que foi muito representativo e aconteceu no dia do meu aniversário. Ficamos sem aeroporto por seis meses e isso impactou muito a economia e os negócios. Foi difícil inclusive para os próprios Tripulantes, como são chamados todos que atuam na Azul. Nós temos a lembrança das cenas com a água inundando o aeroporto e as casas, agora temos uma nova imagem: a do recomeço. O sentimento é de consideração e coletividade. Fico muito grato à Azul por ter permitido que eu fizesse parte disso”, finalizou Schneider.
A Azul, que foi a primeira companhia aérea a operar voos em Canoas durante a crise climática de maio, volta a conectar Porto Alegre a destinos importantes como Campinas, Curitiba, Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, além de municípios gaúchos como Santa Maria, Santo Ângelo, Pelotas e Uruguaiana.