
Do valor total da ajuda, 5,7 bilhões de euros virão por meio do Fundo de Estabilização Econômica da Alemanha
O Conselho de Administração da Lufthansa enfim aprovou as condições impostas pela Comissão Europeia (CE) e pelo governo alemão para receber um socorro de 9 bilhões de euros (US$ 9,9 bilhões) e afastar de vez um possível pedido de insolvência. O conselho havia rejeitado o pacote inicialmente em 25 de maio, depois que a CE forçou a Lufthansa a reduzir sua frota de hub em 12 aeronaves e abrir mão de um grande portfólio de slots em Munique e Frankfurt.
Os termos do novo acordo exigem que a companhia aérea reduza sua frota nos dois hubs para quatro aeronaves cada e disponibilize até 12 pares de slots diários por aeroporto para concorrentes interessados em atuar. Nos primeiros 18 meses após o contrato, os slots estarão disponíveis apenas para os novos participantes. Se os slots não tiverem entrado nesse período, somente os concorrentes existentes poderão se candidatar, atrasando o acesso a empresas como a Ryanair e a easyJet.
Do valor total da ajuda, 5,7 bilhões de euros virão por meio do Fundo de Estabilização Econômica (WSF – sigla em alemão), € 3 bilhões em empréstimos fornecidos por bancos privados e pelo KfW, banco estatal de desenvolvimento da Alemanha. O Fundo ainda adquirirá ações para formar uma participação acionária de 20% no Grupo Lufthansa, o que equivale a um investimento total de caixa de cerca de € 300 milhões, totalizando assim o montante de 9 bilhões de euros.