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Aviação / Feiras e Eventos

Conferência de aviação aborda o futuro do setor na América Latina e Caribe

Latam, Copa e TAG anunciam seus planos de recuperação e analisam movimentos de consolidação no mercado da região - Foto: reprodução

Latam, Copa e TAG anunciam seus planos de recuperação e analisam movimentos de consolidação no mercado da região

O primeiro painel da Conferência Alta CCMA & MRO 2022, que acontece em Cartagena, abordou o futuro da aviação na América Latina e do Caribe. A palestra contou com a participação de Hérman Pasman, chefe de Operações do grupo Latam Airlines, de José Antonio Montero, chefe Financeiro da COPA e de Julio Gamero, CEO da TAG Airlines e moderação de Alex de Gunten, vice-Presidente Sênior da Heico e Presidente do Comitê Diretor de Provedores da Alta.

“Eu tenho a percepção de que ter uma empresa low cost entrando de forma individual e em um país em particular é muito difícil, porque o modelo low cost latino-americano é diferente dos modelos americano e europeu, por exemplo. Então eu creio em uma consolidação desse tipo de modelo em grupo para a região. Para essa indústria custo é tudo, além da segurança. Creio que haverá uma ultra low cost que entrará no Brasil, por exemplo, mas agora voltaram a votar no Congresso que não se pode cobrar a mala. Isso significa não ter uma low cost naquele país”, aponta Hérman Pasman.

Dentre os temas tratados estão a recuperação da indústria após a pandemia, os próximos momentos da aviação na região da América Latina e do Caribe e os recentes movimentos do mercado, como a consolidação de empresas aéreas em grandes grupos. Sem a aviação não se transporta pessoas e vida. Sabemos que aonde chega, a aviação leva desenvolvimento. A cada 14 empregos gerados pela indústria, outros 18 empregos indiretos são gerados em nossa região. E esse é o resultado do trabalho de todos aqui presentes”, aponta José Ricardo Botelho, CEO e Diretor Executivo da ALTA.

Sobre o anúncio de consolidação da Avianca com a Gol Linhas Aéreas, com a criação do Grupo Abra, Hérman Pasman, comenta que é um movimento natural para a indústria: “Essa consolidação na América Latina era uma obviedade e é uma boa notícia para o setor, para os passageiros e para o crescimento da região. Temos que lembrar que essa é uma região que nos últimos 20 anos triplicou sua aviação. E as previsões dizem que nos próximos 15 anos vai duplicar, então em 30, 35 anos teremos um crescimento de sete vezes na indústria latino-americana e do Caribe.

Para José Antonio Montero, o mercado está se recuperando muito mais rápido do que pensavam e nesse momento a estratégia da companhia é ter mais flexibilidade em sua quantidade de aeronaves e designação de frota. Sobre a retomada, Montero chama a atenção para o tema de corte de custos: “Em momentos como o atual, onde há pressões inflacionárias em algumas partes do mundo ou de recursos materiais ou humanos, há a necessidade de uma otimização de fornecedores para manejar essa inflação. Esse é um tema importante e muito sério para todos nós que estamos unidos na mesma indústria”.

Já Julio Gamero, CEO da TAG, confirma que a consolidação não necessariamente significa uma redução do número de companhias na região e de operações. “Alcançamos os níveis da pandemia e hoje temos cerca de 40% a mais de passageiros. Tivemos uma rápida recuperação e estamos em um plano de crescimento muito importante com a renovação da frota. O total de companhias aéreas na região está crescendo e creio que estamos criando uma cadeia importante”, finaliza.

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