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Gol avança em reestruturação financeira, apresentando novas medidas e acordos com arrendadores (Eric Ribeiro/M&E)
Como já sabemos, a Gol está passando por um processo de reestruturação financeira sob a proteção do Chapter 11 da Lei de Falências dos EUA. A companhia está elaborando um plano para lidar com as reivindicações de acionistas e credores. Esse plano ainda precisa ser negociado com os interessados e submetido ao Tribunal de Falências, que decidirá se o aprova. A Gol também apresentou hoje (14), o resultado do 2 trimestre de 2024 para a companhia.
Recentemente, a Gol conseguiu renegociar contratos com arrendadores de aeronaves, adaptando os termos desses contratos às suas novas condições financeiras. Essas negociações incluem mudanças nos pagamentos, arrendamentos suplementares e questões relacionadas a motores de aeronaves.
O objetivo desse processo é garantir a viabilidade financeira da companhia em um setor aéreo que está se recuperando após a pandemia. O sucesso da reestruturação é fundamental para a Gol voltar a crescer e se estabilizar no mercado de aviação.
De acordo com as informações mais recentes, qualquer plano proposto estará sujeito a negociações intensas antes de ser submetido ao Tribunal de Falências. A Gol está em conversas com seus credores e outras partes interessadas, buscando consenso em relação às condições do plano. No entanto, a aprovação final do Tribunal não é garantida, e a companhia está ciente dos desafios que pode enfrentar durante esse processo.
Em junho de 2024, a Gol começou a formalizar aditivos contratuais que incluem mudanças nos fluxos de pagamento, arrendamentos suplementares, troca de motores e negociação de passivos não garantidos. Essas alterações foram detalhadas nas notas explicativas das informações financeiras trimestrais da companhia.
À medida que a Gol continua a navegar por esse processo complexo, a expectativa é que um plano viável de reorganização seja apresentado em breve, permitindo à companhia voltar ao crescimento e à estabilidade no competitivo mercado de aviação. Acompanhar as próximas etapas do processo e as decisões do Tribunal de Falências será crucial para o futuro da Gol e de seus stakeholders.
A Gol também revelou no balanço que arcou com custos não recorrentes no 2T24, sendo R$ 336 milhões referentes ao processo de Chapter 11, que foram ajustados no 2T24 para fins de comparabilidade com o 2T23.
