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Aviação

CEO da Gol reforça ajuda ao RS e afirma que Chapter 11 segue “sem impacto nas operações”

Celso Ferrer, CEO da Gol (Divulgação)

Como vimos aqui no M&E, a Gol anunciou, nessa terça-feira (14), os resultados consolidados do primeiro trimestre de 2024, com destaque para uma margem EBITDA recorrente de 30,3%, crescimento de 5,1 p.p, e uma receita operacional líquida de R$ 4,7 bilhões. O CEO Celso Ferrer teceu comentários sobre os três primeiros meses e revelou que a Gol entrou em uma nova fase, com foco na reestruturação de seu balanço e ao mesmo tempo em aprimorar suas operações.

Antes, no entanto, afirmou que a companhia não vem medindo esforços para auxiliar o Rio Grande do Sul. Com as medidas adotadas, a disponibilidade de transporte de cargas e mantimentos no porão das aeronaves cresce para até 670 toneladas. “A companhia anunciou uma malha especial com 122 voos extras até 30 de maio para Caxias do Sul, Florianópolis e Passo Fundo, que atenderão nossos clientes e servirão também para transportar donativos”, destacou Ferrer.

“A companhia anunciou uma malha especial com 122 voos extras até 30 de maio para Caxias do Sul, Florianópolis e Passo Fundo, que atenderão nossos clientes e servirão também para transportar donativos”

A Gol também realizou voos extras para envio de donativos, incluindo o primeiro realizado em 6 de maio, em parceria com a Defesa Civil de São Paulo, com cobertores/mantas, colchões, água, medicamentos, vestimentas e antenas de internet. “A Gol se solidariza com a população do Rio Grande do Sul e não medirá esforços para apoiar o trabalho das autoridades e da sociedade civil no trabalho de socorro e apoio às vítimas das enchentes”, disse Ferrer.

O CEO também comentou sobre a entrada no Chapter 11. “Este foi um passo necessário para melhorar a estrutura de capital da companhia e criar as condições para o nosso crescimento rumo à rentabilidade. Este processo está sendo realizado sem impacto nas operações, conforme evidenciado por nossas taxas de ocupação, que se mantiveram estáveis em 83%, e pela melhoria contínua na conclusão de voos e no desempenho dentro do prazo”, disse ele.

Este processo está sendo realizado sem impacto nas operações, conforme evidenciado por nossas taxas de ocupação, que se mantiveram estáveis em 83%, e pela melhoria contínua na conclusão de voos e no desempenho dentro do prazo”

Em março de 2024, a Gol era a companhia aérea número um do país em pontualidade, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). “Ao longo do trimestre, a Gol manteve-se fiel ao seu modelo de negócios de baixo custo e alta produtividade na operação de suas rotas. A taxa de utilização de suas aeronaves continua melhorando suportando a geração de caixa.

Este modelo de negócio é ainda fortalecido pela otimização da frota da Gol, pela otimização da capacidade ociosa e a substituição dos modelos 737 NG por aeronaves MAX 737 mais eficientes. Durante o 1T24, duas novas aeronaves MAX 8 foram adicionadas à frota, totalizando 46 aeronaves MAX, representando 32% da frota total ao final do 1T24.

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