A situação da Brussels Airlines é atualmente delicada por conta do impacto da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e pode piorar caso a companhia não chegue um novo acordo coletivo com seus colaboradores sobre contratos de trabalho. As mais recentes atualizações, divulgadas pelo portal La Libre Belgique, mostram que o Grupo Lufthansa estaria se preparando para vender a Brussels Airlines ou deixá-la entrar em recuperação judicial.
O acordo é considerado crítico para a reestruturação da companhia aérea. De acordo com fontes ligadas ao portal belga, representantes de Brussels Airlines e do Grupo Lufthansa se encontraram nessa segunda-feira (22). A Brussels hoje é a única companhia do Grupo Lufthansa a não ter um plano claro de reestrururação e/ou ajuda governamental, embora o governo já tenha dito que iria injetar US$ 335 milhões na companhia. Os termos ainda não foram acordados.
Os sindicatos da transportadora, em particular o corpo representante dos pilotos, se opuseram ao plano. De qualquer maneira, em paralelo a esta situação, a Brussels Airlines planeja cortar para cerca de 25% o quadro de funcionários atual, que conta com cerca de 4,2 mil colaboradores, numa tentativa de reduzir custos e sobreviver a um período de demanda reduzida à medida que o mundo se recupera da pandemia da Covid-19.