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Aviação

Bom momento para a Latam: grupo compartilha projeções financeiras nesta terça-feira (22)

Grupo atualizou suas projeções para 2024 informando que, em termos de capacidade, espera um crescimento entre 15% e 16% em relação ao ano anterior. Por sua vez, disse que espera um EBITDAR anual ajustado entre US$3 bilhões e US$3,15 bilhões, superior ao informado em maio passado (Divulgação/Latam)

Grupo atualizou suas projeções para 2024 informando que, em termos de capacidade, espera um crescimento entre 15% e 16% em relação ao ano anterior. Por sua vez, disse que espera um EBITDAR anual ajustado entre US$3 bilhões e US$3,15 bilhões, superior ao informado em maio passado (Divulgação/Latam)

Na manhã desta terça-feira (22), foi realizado o “Ring The Bell” da Latam Airlines na Bolsa de Nova York, marco que celebrou seu retorno ao principal mercado financeiro do mundo após a pandemia. Mais tarde, também foi realizado o primeiro “Investor Day” da companhia, cujo tema central foi sua proposta de valor única na região e seu plano para impulsionar um crescimento futuro sustentável e rentável.

Durante o primeiro encontro do dia, o presidente do Conselho de Administração da linha aérea, Ignacio Cueto, destacou que esse é “um novo capítulo na história da Latam”. Roberto Alvo, CEO do grupo, por sua vez disse estar muito orgulhoso com o retorno ao principal mercado financeiro do mundo.

“Este foi um ano marcado por sólidos resultados em diferentes áreas, o que nos permitiu atualizar as projeções financeiras de maneira muito positiva para este 2024. Estar aqui hoje é um reconhecimento ao esforço e dedicação de todos que fazem parte do grupo Latam, que nos impulsiona a seguir adiante com mais força e determinação”, afirmou.

Melhores projeções para 2024

Hoje, a Latam atualizou suas projeções para este ano. Em termos de capacidade, medida em assentos-quilômetros disponíveis (ASK), a Latam indicou que espera um crescimento entre 15% e 16% em relação ao ano anterior. Por sua vez, o grupo projeta um custo unitário ajustado das operações de passageiros excluindo combustível entre 4,2 a 4,3 centavos de dólar, abaixo do projetado originalmente.

A companhia adiantou que projeta um EBITDAR (earnings before interest, taxes, depreciation and amortization and rent costs, na sigla em inglês) anual ajustado entre US$3 bilhões e US$3,15 bilhões. Por fim, o grupo espera continuar diminuindo sua razão de alavancagem líquida ajustada para 1,6x – 1,7x vezes até o final do ano.

O grupo assegurou uma ordem de mais de 120 aviões até 2030, o que respalda seu crescimento futuro. Durante o Investor Day foram apresentados os compromissos da Latam com Airbus, Boeing e arrendadores, que somam 106 aviões narrow body (de fuselagem estreita, um corredor) e 19 aviões wide body (de fuselagem larga, dois corredores), incluindo a recente compra de 10 aviões Boeing, assegurando uma das poucas posições disponíveis até 2030. Tudo isso se enquadra no compromisso do grupo de ter uma das frotas mais modernas e eficientes da América do Sul.

Atualmente, a empresa conta com 341 aeronaves, 56 aviões de passageiros da Boeing (modelos 767, 777 e 787) e 263 aviões da Airbus (modelos A319, A320, A320neo, A321 e A321neo). No Investor Day, se enfatizou os preços competitivos assegurados para 90% de sua frota até 2029, com aumentos apenas pela incorporação de aviões de nova geração.

Hoje, a Latam é o grupo de companhias aéreas mais importante da América do Sul, décimo a nível mundial e líder em participação de mercado na região, empregando cerca de 37.500 pessoas. Conecta a região como nenhum outro operador, transportando diariamente mais de 220 mil passageiros em 1.600 voos diários. A cada 54 segundos, há uma decolagem de um voo do grupo que pode chegar a qualquer um dos 164 destinos que possui em 31 países. Cerca de um em cada dois passageiros na América do Sul voa com o grupo.

Por sua vez, o Latam Cargo Group e suas afiliadas têm hoje a rede mais completa da região, sendo o maior grupo de transporte aéreo de carga da América do Sul, com 22 aviões dedicados (mais a capacidade de carga no porão de todos os aviões de passageiros).

Esse também é o grupo de companhias aéreas na região que conecta a América do Sul com a América do Norte, Europa, Oceania e África. Tem acordos comerciais com 57 companhias aéreas e codeshare (acordos compartilhados) com 27 companhias aéreas, além de uma Joint Venture com a Delta Air Lines, alcançando 38% de participação de mercado conjunta nos lugares em que opera a joint venture entre a América do Sul e a América do Norte.

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