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Aviação

Boeing volta a liderar o ranking das 100 maiores empresas aéreas por receita

Edifício da Boeing Corporation (Divulgação Boeing/IanDewarPhotography / Adobe Stock)

Edifício da Boeing Corporation (Divulgação Boeing/IanDewarPhotography / Adobe Stock)

O ranking mais recente das 100 maiores empresas aeroespaciais por receita coloca a Boeing e a Airbus nas duas primeiras posições, seguidas pela RTX e Lockheed Martin. A ascensão da Boeing ao topo pode surpreender, dada a gravidade de seus problemas financeiros e de reputação. Embora as receitas da Boeing tenham aumentado cerca de 17% em 2023, totalizando US$ 77,8 bilhões, a empresa ainda registrou prejuízo operacional, embora reduzido em relação ao déficit de US$ 3,5 bilhões de 2022.

Apesar das dificuldades enfrentadas pelo setor de aviação comercial, sinais de recuperação são evidentes, especialmente em termos de receita. Em 2023, a Boeing superou as vendas de US$ 76,6 bilhões de 2019, enquanto a Airbus, que liderou o ranking em 2019 com receitas de US$ 78,9 bilhões, gerou US$ 70,8 bilhões na pesquisa mais recente.

Embora a Airbus tenha entregado mais de 200 jatos comerciais a mais do que a Boeing em 2023 (735 contra 528), esses números refletem a produção total das empresas, que inclui diferentes segmentos. A Airbus cobre jatos comerciais, helicópteros e defesa e espaço, enquanto a Boeing engloba defesa e espaço e serviços. As receitas da Airbus também são convertidas de euros para dólares na pesquisa.

boeing (Divulgação/Flight Global)

O ranking do top 20 viu a entrada do fabricante sul-coreano Hanwha e da Spirit AeroSystems (Divulgação/Flight Global)

O ranking do top 20 viu a entrada do fabricante sul-coreano Hanwha e da Spirit AeroSystems. Apesar de um aumento de 20% nas receitas em 2023, a Spirit ainda está no vermelho, similar à situação da Boeing, que está prestes a adquiri-la. A Dassault caiu da 17ª para a 26ª posição devido a um ano abaixo das expectativas em entregas de jatos executivos e dependência de pagamentos únicos para produtos militares.

No segmento de vendas de aeronaves comerciais, a Airbus liderou em 2023 com receitas superiores a US$ 51 bilhões, enquanto a Boeing alcançou US$ 34 bilhões. No entanto, o crescimento das vendas comerciais da Boeing foi quase o dobro do da Airbus durante o ano. As receitas das maiores empresas de aviação de negócios, como Gulfstream (parte da General Dynamics) e Bombardier, além da Textron Aviation, superam as dos menores fabricantes de aviões comerciais, como Embraer e ATR. A Embraer e a ATR registraram um aumento de cerca de 20% nas vendas em dólares em 2023.

Aquisições e perspectivas

A GE Aerospace, que se separou de sua antiga divisão de energia Vernova, está explorando a expansão para novos mercados aeroespaciais. “Podemos expandir para além dos motores de aeronaves”, afirmou o CEO Larry Culp.

Ainda não se sabe como a aquisição de US$ 8,3 bilhões da Spirit AeroSystems pela Boeing impactará o ranking de 2025, pois grande parte das receitas da Spirit será absorvida em transações internas. O acordo, confirmado em julho e sujeito a um longo processo regulatório, incluirá a venda das unidades não-Boeing da Spirit.

A Airbus também concordou em adquirir uma parte significativa do negócio da Spirit, incluindo plantas de fuselagem do A350 e outras operações. “Essa aquisição ampliará nossa capacidade, mas terá pouco impacto imediato nas receitas”, disse o CEO Guillaume Faury, que não incluiu aquisições verticais adicionais em suas prioridades para 2024, preferindo evitar a compra de peças críticas de um concorrente direto.

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