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Aviação

Azul registra queda no lucro operacional como consequência das enchentes no Rio Grande do Sul

Novas frotas passam a atuar no dia 7 de outubro (Divulgação/Azul)

Tendência de venda no terceiro trimestre deve impulsionar um aumento nas tarifas e se intensificar ao longo do segundo semestre de 2024 (Divulgação/Azul)

A Azul divulgou seu balanço financeiro do segundo trimestre de 2024 e comparou os resultados com o mesmo período do ano passado. Foram registrados R$ 441,2 milhões de lucro operacional, o que representa uma queda de 25,44%. Em contrapartida, a companhia teve seu prejuízo ajustado em R$ 744,4 milhões, um crescimento do rombo de 31,3%. E a receita líquida total foi de R$ 4,172 bilhões, uma redução de 2,3%.

Segundo a Azul o resultado foi um reflexo, principalmente, das enchentes no Rio Grande do Sul em maio e também pela redução temporária da capacidade internacional, que foi 8% menor em relação ao mesmo período do ano anterior. Sem esses impactos, a expectativa seria uma receita líquida superior ao registrado no segundo trimestre de 2023.

O EBITDA da companhia foi de R$ 1,052 bilhão, representando uma queda de 9,9%, com uma margem de 25,2%.

Outros resultados

O CASK (custo por assento-quilômetro) foi de R$ 34,18 centavos, uma redução de 1,8% atribuída a ganhos de eficiência operacional e ao uso ampliado de aeronaves de última geração.

Porém, esses ganhos foram parcialmente compensados pela desvalorização média do real frente ao dólar em 5,3%, pelo aumento de 1,4% nos preços dos combustíveis e pela inflação acumulada de 4,2% nos últimos 12 meses.

O tráfego de passageiros (RPK) registrou um crescimento de 3,9%, superando o aumento de capacidade de 3,4%, o que resultou em uma taxa de ocupação de 80,3%, demonstrando uma demanda robusta no mercado doméstico.

A Azul alcançou R$ 2,5 bilhões em liquidez imediata, um aumento de 23,7%, representando 13,4% da receita dos últimos doze meses.

A companhia continuou seu processo de desalavancagem no trimestre, com o pagamento de R$ 1,5 bilhão em arrendamento corrente e diferido, além da amortização de dívidas.

A alavancagem da companhia, medida pela relação entre dívida líquida e EBITDA dos últimos doze meses, atingiu 4,5x, influenciada pela desvalorização de 11,7% do real frente ao dólar no período. Se considerada a taxa de câmbio de R$ 5 no final do trimestre, a alavancagem teria sido de 3,75x, se mantendo estável em relação ao primeiro trimestre de 2024.

Com uma aceleração na demanda corporativa, a Azul destacou que a tendência de venda no terceiro trimestre é encorajadora, o que deve impulsionar um aumento nas tarifas e se intensificar ao longo do segundo semestre de 2024, período sazonalmente mais forte para a companhia.

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