
Com bases parceiras de norte a sul do país, a companhia reduziu em mais de 70% o uso de querosene das suas aeronaves em solo, deixando de emitir, em quase três anos de programa, mais de 190 mil toneladas de CO2 (Divulgação/Azul)
A Azul, única companhia do mundo a ter suas metas de redução de emissões de carbono aprovadas pela Science Based Targets Initiative (SBTi), iniciativa do Pacto Global da ONU, tem sido referência no setor com iniciativas para melhorar, de imediato, a eficiência do uso de seu combustível. Uma das principais ações é o APU Zero – que deve completar três anos em abril de 2025, que já foi responsável por economizar mais de 90 milhões de litros de querosene de aviação desde sua implementação.
Segundo Diogo Youssef, gerente sênior de Engenharia e Eficiência de Voo da Azul, os resultados do APU Zero até agora têm estimulado cada vez mais o crescimento do programa e o interesse de novos aeroportos. “O uso de APU em solo já conseguiu, desde o início do programa, reduzir em até 70% o uso de combustível em solo, gerando uma economia de mais de 90 milhões de litros de querosene, ou o equivalente a mais de 37 mil pontes aéreas entre Rio de Janeiro e São Paulo, além de ter evitado mais de 190 mil toneladas de CO2”, revela o gerente sênior.
Como funciona o APU Zero?
Em parceria com a Azul Linhas Aéreas, 20 bases da Azul, de norte a sul do país, adotam atualmente o conjunto de ações para reduzir ao máximo o uso da Unidade Auxiliar de Energia durante o momento do embarque e desembarque dos voos da companhia. O APU Zero é um motor auxiliar, geralmente localizado na cauda de alguns aviões, e que é acionado para manter os sistemas ligados quando a aeronave está em solo.
Com o programa e a parceria dos aeroportos, ao pousar, os voos da Azul são imediatamente recebidos com fonte externa de energia elétrica e ar-condicionado, isso tudo sem que o APU seja ligado e consuma parte do combustível da aeronave.
A primeira base a aderir ao APU Zero em abril de 2022 foi o principal hub da companhia: o Aeroporto de Viracopos (VCP), em Campinas (SP). Atualmente, são 20 bases ao todo, incluindo, além de VCP, os aeroportos de Fortaleza (FOR), Foz do Iguaçu (IGU), Navegantes (NVT), Guarulhos (GRU), Congonhas (CGH), Natal (NAT), São Luís (SLZ), Vitória (VIX), Goiânia (GYN), Curitiba (CWB), Belém (BEL), Florianópolis (FLN), Confins (CNF), Brasília (BSB), Rio de Janeiro (SDU), Cuiabá (CGB), Recife (REC), Salvador (SSA) e Manaus (MAO).