A Azul acaba de divulgar os resultados financeiros e operacionais referentes ao primeiro trimestre de 2021. No período, a receita operacional da companhia chegou a R$ 1,8 bilhão, aumento de 2,4% em comparação com o último trimestre de 2020. Já o EBITDA ajustado totalizou R$ 129,7 milhões, com uma margem de 7,1%, e a despesas operacionais reduziram 22,4% ou R$ 589,2 milhões ano contra ano.

Despesas operacionais tiveram queda especialmente devido a redução da capacidade e iniciativas de redução de custos
A liquidez imediata da companhia, incluindo caixa e equivalentes de caixa, investimentos de curto prazo e recebíveis, chegou a R$ 3,3 bilhões no trimestre, ou R$ 3,8 bilhões incluindo a opção já negociada para aumentar debentures conversíveis. A liquidez total, incluindo investimentos de longo prazo e recebíveis, reserva de manutenção e depósitos, por sua vez, permaneceu robusta em R$ 6,3 bilhões, um aumento de 10,9% comparado com o 1T20.
Com relação aos dados operacionais, a capacidade doméstico aumentou 8,9%, se comparado ao 1T19, e 15,7% quando comparado ao 4T20. “A conectividade da malha da Azul, combinada com a flexibilidade da frota e forte demanda nos nossos mercados permitiu uma recuperação acima de 100% da nossa capacidade doméstica comparada ao mesmo período de 2019, uma das poucas companhias aéreas do mundo a atingir este nível”, destacou a Azul.
Ainda segundo a companhia, “o Brasil claramente foi impactado pela segunda onda da pandemia, mas continuamos vendo progresso no esforço de vacinação, com mais de 50 milhões de doses aplicadas. Diversos estados e municípios estão reduzindo suas medidas de restrição, o que já afetou positivamente as recentes tendências de reservas. Somente nos últimos quatro meses, o volume de reservas aumentou mais de 40%”.