
Segundo a Azul, este foi o quarto trimestre consecutivo em que a receita líquida ultrapassou os níveis pré-pandemia (Eric Ribeiro/M&E)
A Azul divulgou os resultados financeiros e operacionais referentes ao terceiro trimestre de 2022, com destaque para uma receita recorde pelo segundo trimestre consecutivo (R$ 4,4 bilhões), alta de 44,4% em relação ao terceiro trimestre de 2019, antes da pandemia, e 61% acima do 3T21. Segundo a Azul, este foi o quarto trimestre consecutivo em que a receita líquida ultrapassou os níveis pré-pandemia. O lucro operacional foi de R$ 403,8 milhões.
O EBITDA, por sua vez, foi de R$ 925,1 milhões no trimestre, praticamente dobrando em relação ao 3T21 e em linha com o 3T19, mesmo com 138,2% de aumento no preço do combustível, 32,1% de depreciação do real e mais de 20% de inflação no Brasil nos últimos três anos. O Yield também foi recorde (R$ 48,13), acima dos níveis de 2019. Já a liquidez imediata foi de R$ 3,4 bilhões, R$ 297,4 milhões acima em comparação com o mesmo período em 2019.
No trimestre, as entradas de caixa operacional superaram as saídas em mais de R$ 1,4 bilhão, e a Azul continua com o processo de desalavancagem, com R$ 1,4 bilhão em pagamentos de arrendamentos recorrentes e diferidos e amortizações de dívidas. A alavancagem, por exemplo, diminuiu 0,6x no trimestre de 6,3x para 5,7x superando nossa expectativa de alavancagem abaixo de 6x um trimestre antes do esperado.