Após anunciar prejuízo recorde em 2015, o presidente-executivo da Gol, Paulo Kakinoff, disse nesta quinta-feira (31) em teleconferência, que a companhia aérea não enfrenta risco de insolvência no curto prazo e ressaltou que a empresa está buscando renegociar suas dívidas. Mas o mercado não reagiu bem: as ações da Gol (GOLL4) despencaram quase 10% na última quarta-feira (30) e chegaram a ser negociadas em leilão na Bovespa.
O tombo veio após a empresa divulgar seu pior prejuízo da história em 2015, de R$ 4,29 bilhões. Apenas no último trimestre do ano passado, a perda da Gol chegou a R$ 1,13 bilhão.
No geral, o resultado anunciado pela Gol ficou abaixo do esperado por analistas, pressionado pelo aumento nos custos e pela taxa de câmbio no período. Eles ressaltaram positivamente as recentes medidas tomadas pela empresa para melhorar seu balanço, mas ainda esperam por desempenho fraco em 2016.