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Aviação

Anac quer punir atrasos com suspensão e garante aeroportos sem apagão

Antes de receber a imprensa especializada para um café da manhã hoje, o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys falou sobre as medidas que pretende adotar em sua gestão. Segundo ele, não há risco de os aeroportos registrarem novamente os apagões aéreos como aconteceu no passado. “Atualmente já existe um controle maior sobre o volume de operações nos principais aeroportos e esta possibilidade (de apagão) não existe, mesmo sabendo que houve um incremento na demanda de passageiros, pois estamos sempre monitorando as operações das empresas”, afirmou.

Ele confirmou também que a Anac pode adotar medidas mais duras contra empresas em relação aos atrasos e cancelamentos e para isso vai criar normas mais rígidas que podem levar ao cancelamento das licenças em caso de reincidência. Quem não alcançar a pontualidade de 80% e tiver cancelamento de mais de 20% durante três meses vai perder a autorização de voo.

O dirigente se mostrou favorável aos modelos de concessão nos aeroportos. “Clarou que sou a favor. São medidas que podem favorecer o processo de novos investimentos pois com isso teremos novas empresas operando e novos modelos de administração”. Guaranys também defendeu uma melhor distribuição de hubs nos aeroportos do país. “Isso, certamente, vai contribuir para uma melhoria no sistema de operação, pois atualmente existe uma grande concentração no Rio de Janeiro e São Paulo. Isso vale não apenas para voos domésticos mas também os internacionais”, explica.

Quanto ao marco regulatório, ele defende uma revisão das leis atuais. “O marco regulatório é de 1986 e hoje temos uma nova realidade no país. Essa discussão está no congresso e certamente poderá gerar uma visão mais moderna”, disse Guaranys, que reconheceu que o momento da aviação é bastante positivo. “Eu diria que hoje, com a chegada de novas empresas, o mercado e o passageiro ganham, porque há mais alternativas.”

Em relação aos passageiros, o executivo lembrou que no final do mês volta a ser obrigatório o atendimento nos aeroportos, desta vez por parte das empresas aéreas. “Estamos sempre procurando melhorar a qualidade de serviço. Temos medidas para buscar o aprimoramento dos modelos, como regularidade e pontualidade, que estão sendo revistos. Lembro também que as empresas terão que ter um posto de atendimento para o passageiro”, concluiu.

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