
A ideia é adotar novos procedimentos que evitem o que ocorreu com Samantha Barbosa, em abril deste ano, quando foi retirada do avião pela Polícia Federal após conflito relacionado à sua bagagem de mão (Divulgação/RIOgaleão)
Representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estão pedindo às empresas aéreas que informem a quantidade de bagagens de mão que são despachadas na porta da aeronave e até após a entrada do passageiro na cabine, por exigência da tripulação. A ideia é adotar novos procedimentos que evitem o que ocorreu com Samantha Barbosa, em abril deste ano, quando foi retirada do avião pela Polícia Federal após conflito relacionado à sua bagagem de mão.
As informações são da Agência Câmara, que acompanhou a reunião com os deputados federais, na última terça-feira (30), na Comissão de Viação e Transportes da Câmara. O superintendente de Infraestrutura Aeroportuária da Anac, Giovano Palma citou ainda a necessidade de discutir com o setor a questão do racismo estrutural.
A presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Jurema Monteiro, por sua vez, afirmou que, nos últimos anos, as pessoas têm buscado levar muita coisa como bagagem de mão e chegam ao aeroporto com pouco tempo para o embarque. “Há uma característica realmente de que cada vez mais as pessoas embarquem com muitos volumes a bordo, e as empresas precisam então lidar com isso tendo em vista o aspecto do balanceamento da operação”, disse.
Fonte: Agência Câmara de Notícias.