
No Dia Mundial da Terra, a Alta afirmou que o compromisso permanece firme e os desafios não estão impedindo de alcançar os objetivos climáticos
As companhias aéreas associadas à Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta) alcançaram uma eficiência de combustível anual de 3,5% – melhor do que a meta de 1,5% estabelecida em 2010 – e têm evitado a emissão de um milhão de toneladas de CO2 nos últimos 7 anos, graças a o fato de terem renovado mais de 50% da sua frota na última década, reduzindo assim em 35% a idade média dos aviões.
Neste Dia Mundial da Terra, a Alta afirmou que o compromisso permanece firme e os desafios não estão impedindo de alcançar os objetivos climáticos. Apesar das turbulências que enfrenta a indústria, os objetivos de curto, médio e longo prazo definidos em 2009 permanecem intactos e estão em linha com o Acordo de Paris sobre mudanças climáticas, como melhorar a eficiência do combustível em 1,5% entre 2009 e 2020.
Estabilizar as emissões líquidas de CO2 nos níveis de 2020, com um crescimento neutro em carbono, é um objetivo de curto prazo que será alcançado com medidas operacionais e infraestrutura, tecnologia e combustíveis de aviação sustentáveis, bem como reduzir até 2050 as emissões líquidas de CO2 da aviação à metade em relação ao que eram em 2005.
Há ainda o projeto de aviões e motores mais leves e eficientes, aviões movidos a hidrogênio e aviões elétricos e os combustíveis de aviação sustentáveis (SAF, em inglês).
“A rápida implementação de combustíveis de aviação sustentáveis não requer modificação do motor e é feita de matéria-prima sustentável, não afetando o uso da terra e da água, nem degradando o meio ambiente. Desde 2016, eles foram testados em mais de 300 mil voos e foi demonstrado que, ao longo do ciclo de vida do combustível, as emissões dos SAFs são, em média, 80% mais baixas do que as dos voos movidos a combustíveis fósseis. Os SAFs terão impacto significativo em voos de longa distância, responsáveis por cerca de 75% das emissões totais”, diz José Ricardo Botelho, CEO da Alta.