
A colaboração incluirá a assistência aos aeroportos da região da América Latina para garantir um alto nível de conformidade
O Conselho Internacional de Aeroportos (ACI World) e a Agência de Segurança da Aviação da União Europeia (Easa) assinaram um Memorando de Cooperação em que se comprometem a trabalhar juntos em vários programas e iniciativas para melhorar a segurança aeroportuária e a certificação de aeródromos.
O acordo, que envolve principalmente terminais da América Latina, permitirá que ambas entidades compartilhem recursos, conhecimento e dados no sentido de obter resultados e benefícios concretos para a segurança da aviação, proteção e sustentabilidade geral do sistema de aviação.
A colaboração incluirá a assistência aos aeroportos da região da América Latina para garantir um alto nível de conformidade com a estrutura regulatória aplicável, permitindo melhorar a certificação de aeródromos na região. O desenvolvimento e fornecimento de suporte técnico específico e assessoria; bem como a ampliação do alcance do programa de segurança de ACI, o World’s Airport Excellence Program (APEX).
“Este é um grande passo para o aprimoramento da segurança na América Latina. Como o sistema de aviação global é altamente interconectado, aumentar a segurança em uma região beneficia e fortalece todo o sistema. Estamos orgulhosos desta parceria com a EASA e por alavancar nossos recursos e conhecimentos coletivos para apoiar aeroportos e países da América Latina”, disse o diretor-geral de ACI World, Luis Felipe de Oliveira.
Para o diretor-geral da ACI América Latina-Caribe (ACI-LAC), Rafael Echevarne, “ACI-LAC tem o prazer de unir forças com a Easa para continuar apoiando nossos membros aeroportuários na América Latina e no Caribe, garantindo um alto nível de conformidade, uma vez que a segurança é a nossa prioridade.”
O diretor de Estratégia e Gestão de Segurança da Easa, Luc Tytgat, disse que a organização “está muito satisfeita por ter esta parceria com a ACI World, pois sabemos que esta cooperação apoiará os aeroportos internacionais da região a alcançar um nível mais alto de segurança. Isto ajudará a região a, mais adiante, desenvolver novas tecnologias e fornecer uma base para o intercâmbio de melhores práticas”, disse.