Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.
Portal Brasileiro do Turismo

Aviação / Política

Abear: Região Norte recupera oferta de voos, mas demanda ainda não foi totalmente retomada

Jurema Monteiro, presidente da Abear (Divulgação)

A oferta de voos na Região Norte já foi recuperada(mesmo nível pré-pandemia), mas a demanda de passageiros ainda não foi totalmente retomada. É o que constatou a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) participou, nesta terça-feira (9) em Brasília (DF), de uma Audiência Pública convocada pela Comissão de Viação e Transporte (CVT) da Câmara dos Deputados.

O encontro reuniu representantes do setor aéreo e congressistas da bancada da região Norte brasileira para debater a oferta de voos e os preços de passagens aéreas na região. E um dos pontos foi justamente o Querosene de aviação (QAV), que representa cerca de 40% dos custos de uma empresa aérea, acumula alta de 121% entre 2019 e 2022. Na Região Norte, por questões logísticas, o valor do QAV chega a ser 7,5% mais caro que a média nacional

“Enfrentamos a escalada dos preços dos dois principais itens que impactam os custos das empresas aéreas: o querosene de aviação (QAV) e o câmbio do dólar, que impacta 60% dos custos. A região Norte enfrenta desafios logísticos de distribuição do combustível, fazendo com que o QAV que chega aos aeroportos seja até 7,5% mais caro que a média nacional”, afirmou a presidente da Abear, Jurema Monteiro.

A executiva lembra que e o setor e os congressistas precisam unir forças e discutir medidas estruturantes para a aviação. “Somente enfrentando as barreiras é possível tornar o nosso mercado competitivo e fazer mais pessoas voarem, que é o desejo de todos nós”, complementou Jurema.

Questões estruturantes também foram destacadas por outros participantes da audiência, especialmente do ponto de vista regulatório. “A desregulamentação do setor é essencial para atrair novas empresas, inclusive as de modelo low cost (baixo custo). Para a regulação surtir efeito ela precisa de segurança jurídica. A estabilidade deste regramento é o que efetivamente fará as empresas estrangeiras demonstrarem interesse em operar no Brasil”, afirmou o superintendente de Serviços Aéreos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Adriano Miranda.

A audiência foi presidida conjuntamente pelos deputados federais Duda Ramos (MDB/RR) e Helena Lima (MDB/RR), ambos autores do requerimento para realização da agenda.

“O Ministério de Portos e Aeroportos trabalha pela democratização do transporte aéreo. Nesse sentido, temos algumas ações prioritárias em andamento visando aumentar o número de passageiros e a redução do custo Brasil. Para os aeroportos regionais, temos trabalhado na definição de um amplo plano de investimentos em infraestrutura aeroportuária para o desenvolvimento da aviação regional, buscando atender aeroportos com maior demanda, regiões isoladas e localidades de elevado potencial turístico”, disse o diretor de política regulatória da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), Rafael Scherre.

Receba nossas newsletters
[mc4wp_form id="4031"]