Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.
Portal Brasileiro do Turismo

Aviação / Política

Abear condena novo aumento de 18% no preço do combustível de aviação

Eduardo Sanovicz, presidente da Abear, revelou que as companhias estão se preparando para a retomada com novos padrões de segurança

Eduardo Sanovicz, presidente da Abear

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) demonstrou mais uma vez a sua inteira preocupação com o aumento do custo do QAV (querosene de aviação), em função da guerra na Ucrânia que pressiona ainda mais os custos. Após o preço médio do combustível dos aviões ter registrado alta de 91,9% em 2021, em relação a 2020, a Petrobras anunciou na sexta-feira (1) aumento em torno de 18% no preço do QAV, dependendo da refinaria.

“Esses dados mostram como o preço do QAV é um desafio permanente para as aéreas e comprovam que esse combustível deveria ter tratamento de política pública, pois antes da pandemia transportávamos mais de 100 milhões de passageiros por ano. Agora, a guerra na Ucrânia acelerou a pressão sobre o valor do combustível, o que pode frear a retomada da operação aérea que estávamos observando a cada mês. Permanecemos firmes no setor enfrentando diariamente o Custo Brasil”, afirma o presidente da Abar, Eduardo Sanovicz.

“Esses dados mostram como o preço do QAV é um desafio permanente para as empresas aéreas e comprovam que esse combustível deveria ter tratamento de política pública”

No período de 1º de janeiro a 1º de março, o valor do combustível dos aviões acumula alta de cerca de 38%, segundo dados da Petrobras. O QAV é o item de maior ineficiência econômica para as companhias aéreas brasileiras e responde por mais de um terço dos custos do setor, que por sua vez têm uma parcela de mais de 50% indexada ao dólar. Além disso, o Brasil é o único país do mundo que tem um tributo regional sobre o QAV, o ICMS.

Receba nossas newsletters
[mc4wp_form id="4031"]