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Aviação

Abear apoia Conexão SAF da Anac para descarbonização aérea

Jurema Monteiro, da Abear (Eric Ribeiro/M&E)

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) lançou o Conexão SAF, um fórum informal que busca unir atores públicos e privados para identificar e elaborar propostas para a descarbonização do setor aéreo brasileiro por meio do uso de Combustível Sustentável de Aviação (SAF). A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) apoia a iniciativa, juntamente com outras entidades.

“A pauta da descarbonização é urgente. Temos metas para cumprir e este fórum será essencial para debatermos medidas que diminuam cada vez mais as emissões de CO². Parabenizo a Anac por essa iniciativa e esperamos contribuir de forma contínua com essas discussões”, afirmou a presidente da Abear, Jurema Monteiro.

“O Conexão SAF será o elo dos setores aéreo e energético. A redução do impacto ambiental exige transformação, e isso só se dará com diálogo contínuo de toda a indústria”, disse o diretor-presidente da Anac, Tiago Pereira.

O evento de lançamento contou com o painel “Perspectivas e desafios dos combustíveis sustentáveis de aviação”, com a participação de representantes da Anac, do Ministério de Minas e Energia (MME), da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Foram abordados temas como a padronização internacional na produção de SAF e o Projeto de Lei Combustível do Futuro, que aguarda votação no Senado.

“O que consta no projeto sobre SAF é muito positivo. Estamos alinhados às boas práticas internacionais e, se fabricarmos o SAF cumprindo essas práticas, permitirá que nosso combustível possa competir no mercado internacional”, disse Renato Dutra, diretor do Departamento de Combustíveis Derivados do Petróleo do MME.

O diretor da SAC, Rafael Scherre, destacou a importância do equilíbrio econômico na produção de SAF no Brasil. “Temos que tomar medidas para que isso ocorra de forma saudável. Temos discussões em curso e o PL é um grande ponto de partida. Mas temos ainda que explorar mais as discussões sobre inovação e questão tributária”, afirmou.

Daniel Vieira, diretor da ANP, mencionou a atuação pioneira do Brasil nos debates sobre sustentabilidade. “A nossa regulação está em linha com o contexto internacional. Do ponto de vista regulatório teremos o desafio da certificação e elegibilidade para suprirmos a demanda do combustível”, disse.

Tiago Pereira, da Anac, concluiu comentando sobre o alinhamento aos padrões internacionais de produção. “Para chegar lá fora, nosso combustível precisa ser certificado. Precisamos atuar nos fóruns internacionais para que esse combustível seja aceito. Esse será o grande desafio da Anac”, finalizou.

No final do painel, a Anac premiou aeroportos e empresas aéreas com melhores práticas sustentáveis.

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