RIO DE JANEIRO – Quase um ano depois de deixar o processo de recuperação judicial nos Estados Unidos, o famoso Chapter 11, o Grupo Latam Airlines está hoje mais forte, mais eficiente e, no caso da Latam Brasil, com todos os destinos internacionais retomados e uma oferta nominal acima do pré-pandemia. Mas, segundo a diretora de Vendas e Marketing da Latam Brasil, Aline Mafra, se não fosse toda a conjuntura econômica do Brasil, a companhia poderia “muito mais”.
“Vai fazer um ano que saimos do Chapter 11 mais fortes, mais eficientes, mais competitivos, com todos os destinos internacionais retomados e uma oferta nominal acima da pandemia. A dor de entrar no Chapter 11 transformou a Latam nesta fortaleza que é hoje. A companhia segue super forte e nem a conjuntura econômica atual tem segurado a gente, porque 38% de oferta e demanda é um número que não chegávamos desde 2015, mas fico triste porque poderíamos mais”, disse ela.
“Vai fazer um ano que saimos do Chapter 11 mais fortes, mais eficientes, mais competitivos, com todos os destinos internacionais retomados e uma oferta nominal muito acima da pandemia”
Pela primeira vez, Delta e Latam estão juntas num evento de Turismo, no caso a Abav Expo 2023, desde formalização da Joint Venture. “E a rota para Los Angeles é uma oportunidade que todo mundo via, mas ninguém estava fisgando. Agora, unimos forças de verdade para fazer dar certo, embora saibamos que a demanda brasileira ainda é Costa Leste dos Estados Unidos. É por isso que temos feito investimentos par arrebentar na Costa Leste, com conectividade e eficiência para Miami, Orlando e Nova York”, destacou Mafra.
Sobre o mercado do Rio de Janeiro, como vimos aqui no M&E, a Latam acumula quase 35% a mais de passageiros em relação a 2022. Mas, e as restrições no Santos Dumont? “Já anunciamos aumento de frequências e duas novas rotas para o Galeão. A oferta de assentos já está igual entre os aeroportos, mas ainda há pontos a serem definidos. A malha dá muito trabalho para mexer e ainda temos oportunidades para serem exploradas., tanto entendendo a demanda, quanto de esforços da região para fomentar o crescimento do Galeão”, revelou Aline.
“Já anunciamos aumento de frequências e duas novas rotas para o Galeão. A oferta de assentos já está igual entre os aeroportos, mas ainda há pontos a serem definidos
No entanto, ela lembra que a decisão do cliente deveria ser a principal influência sobre este assunto. “Estamos mais acostumados a ver movimentos de restrições de capacidade como aconteceu no SDU. Isso é o movimento comum no mundo inteiro. O balanço entre dois aeroportos que não é comum para mim, o que acaba influenciando a decisão do cliente. Acredito na boa intenção do projeto, todo mundo ganha, estamos tentando apoiar, mesmo sendo um movimento diferente”, finalizou.
O M&E viaja com proteção GTA e apoio da Shift Mobilidade Corporativa.