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Aviação

​Aeronautas ameaçam fazer nova greve caso não haja acordo com aéreas

A única proposta feita pelas empresas oferece reajustar os salários em 11% de forma parcelada

A única proposta feita pelas empresas oferece reajustar os salários em 11% de forma parcelada


Os aeronautas (pilotos e comissários de bordo) esperam sair com um acordo da audiência de conciliação com as companhias aéreas marcada para esta quarta-feira, dia 17, no Tribunal Superior do Trabalho (TST). De acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), comandante Adriano Castanho, a categoria poderá aceitar a proposta já feita pelas empresas de reposição da inflação de forma escalonada desde que haja um retroativo, mesmo que em forma de abono.

Caso não haja acordo, os aeronautas prometem nova greve para nos moldes do movimento realizado no último dia 3 que paralisou 12 aeroportos por duas horas. A única proposta feita pelas empresas oferece reajustar os salários em 11% de forma parcelada, sendo 3% em fevereiro, 2% em junho e 6% em novembro, sem o pagamento retroativo. Para a reunião de amanhã, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) não vai levar proposta, mas espera chegar a um acordo a partir da oferta que deve ser feita pelo ministro Ives Gandra Martins, que mediará a reunião.

Os aeronautas também colocam como condicional ao acordo a aceitação de pelo menos um dos tópicos da pauta social da categoria. O principal ponto, segundo Castanho, se refere à manutenção da proporcionalidade de empregos aos brasileiros no caso de uma companhia nacional ser vendida a uma estrangeira.

Sobre o reajuste de 11%, o presidente do SNA disse que não será “isso que irá inviabilizar a aviação civil brasileira”, citando que a folha de pagamento representa “apenas 9% dos custos das companhias aéreas”. Ele também argumentou que as empresas tiveram como benefício, ao longo de 2015, a redução de 15% do preço do combustível, que é o principal gasto do segmento.

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