Depois da polêmica de uma pesquisa feita pela Harvard University, o Airbnb decidiu adotar ações para acabar com qualquer tipo de discriminação baseado em origem, gênero, idade e outros fatores na hora de aceitar inquilinos. A medida foi tomada após um estudo mostrar os casos de discriminação e indicou que caberia um processo para a empresa. No documento, a universidade apontava que era mais difícil para inquilinos com nomes que soam como afro descentes de conseguir um aluguel no site. Após isso, inúmeros usuários da plataforma relataram histórias sobre a dificuldade de conseguir um aluguel por causa da sua raça.
Na última quinta-feira (08), o Airbnb tomou a sua maior decisão para combater a discriminação, avisando aos seus anfitriões que era necessário concordar com um “comprometimento com a comunidade”, que terá validade a partir do primeiro dia de novembro, e que eles terão que concordar com uma nova política contra discriminações. A empresa também anunciou que tentará diminuir o uso de fotografias, que indicam raça e gênero, e que isso ajudaria a acelerar o uso das reservas instantâneas, que não necessitam da aprovação do anfitrião.
De acordo com o New York Times, a empresa se movimentou rápido para amenizar as acusações contratando conselheiros como o ex-Procurador-Geral dos Estados Unidos Eric H. Holder Jr., para ajudar a formular políticas contra o preconceito.
*Baseado em reportagem do site Meio & Mensagem