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Voos diretos da Azul já levaram quase 2 mil hóspedes para Transamérica Comandatuba

A320neo da Azul no Aeroporto de Una/Comandatuba

A320neo da Azul no Aeroporto de Una/Comandatuba (Igor Regis/M&E)

Imagine uma família que embarca em um voo às 13h no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Pouco mais de duas horas depois, estão todos à beira da piscina, a poucos passos da praia e já desfrutando de uma ampla oferta gastronômica e diversas opções de lazer na Ilha de Comandatuba, no sul da Bahia. Não foi necessário esperar por bagagens na esteira do aeroporto ou recorrer a um transfer de mais de uma hora para chegar a este cenário paradisíaco, mesmo estando localizado a cerca de 400 km de Salvador.

EXPERIÊNCIA: COMO É VOAR DE CONGONHAS A COMANDATUBA

Esta fusão de comodidade, conforto e economia de tempo é a receita da bem-sucedida da parceria entre a Azul Linhas Aéreas e o Transamérica Comandatuba, resultando em uma operação que traz semanalmente cerca de 290 hóspedes de São Paulo e Belo Horizonte. Com voos diretos dos dois destinos para o Aeroporto Una/Comandadtuba (UNA), que fica quase dentro da propriedade do Transamérica, o resort se tornou o segundo destino mais próximo do Sudeste, entre os principais destinos nordestinos, atrás apenas de Porto Seguro.

“A parceria é muito especial para Comandatuba, pois não só resolve o problema de conectividade que a gente tinha, facilitando e ampliando o acesso ao resort, como também é uma experiência diferenciada, em que você pousa no aeroporto e em menos de dez minutos está no hotel. Ela cumpre dois objetivos: aumentar a conectividade e criar uma experiência exclusiva. E quando se fala de pandemia adicionamos um terceiro fator que é não ficar mais de uma hora em um transfer”, destaca Rodrigo Galvão, diretor do Transamérica Comandatuba.

São dois voos semanais, um saindo de Congonhas, às 13h, e outro de Confins (Belo Horizonte) às 14h, sempre aos sábados, com chegadas às 15h e 16h25, respectivamente. Os voos de volta saem às 16h para Congonhas e às 17h25 para Confins, com chegadas às 18h05 e 18h50.

A rota de São Paulo é operada pelo A320neo, aeronave com capacidade para 174 passageiros. De Belo Horizonte, decola o Embraer 190 E1, que transporta até 118 passageiros. “A operação de Comandatuba é muito forte em relação a vendas em São Paulo. Enxergamos este potencial grande e tomamos esta decisão pela capacidade e pelo conforto do A320neo. Essa escolha é relacionada ao potencial desta demanda”, explica, Giulliana Mesquita, gerente de Produtos TudoAzul e Azul Viagens.

A operação iniciou no dia 26 de junho e realizou até o momento 14 voos, sendo sete de cada aeroporto. De acordo com o Transamérica Comandatuba, a rota já contou com aproximadamente 2 mil hóspedes transportados, o que representa uma ocupação de mais de 90%. Para a Azul, o voo ficou acima das expectativas, com uma procura muito superior a destinos similares da malha.

“Essa parceria excedeu nossas expectativas, porque a gente está vendendo o destino quase oito vezes mais do que a gente vendia antes. Foi um golaço nesta questão da experiência, do cliente descer e estar na porta do destino. É um produto diferenciado e atrelar essa experiência de pousar direto no resort passa esta ideia de diferenciação”, ressalta Giulliana.

Vista aérea do Transamérica Comandatuba

Vista aérea do Transamérica Comandatuba (Divulgação)

Trajeto entre Aeroporto e resort pode ser feito em cerca de 15 minutos (Google Maps)

Trajeto entre Aeroporto e resort pode ser feito em cerca de 15 minutos (Google Maps)

PARCERIA GANHA-GANHA

A ideia do voo surgiu no início deste ano, inicialmente como um plano de fretamento por parte do Transamérica Comandatuba. A ideia foi proposta a companhias aéreas e a operadoras, o que resultou em alguns negócios anunciados, como os fretamentos da CVC Viagens e da Viagenspromo. Neste cenário a Azul entrou na parceria e se interessou não só por fretamentos, mas por uma rota regular.

“No início do ano começamos a conversar com companhias aéreas e operadoras para viabilizar esta operação e a Azul comprou a ideia de imediato, inclusive ampliando para fazer em Congonhas e Confins. Com isso, tivemos voos de São Paulo e Belo Horizonte, mas o hóspede pode vir de outras localidades, pois o horário permite esta conexão”, detalha Rodrigo Galvão.

A ideia da companhia com a parceria foi fomentar a rota para que tivesse uma longevidade e não se restringisse a fretamentos na alta temporada. “A intenção era fazer o fretamento e conseguimos estender para uma relação recíproca de ganha-ganha. O risco passou a não ser só do Transamérica, passamos a dividir. Eu tenho o compromisso de venda do voo e eles também. O diferencial deste modelo é que você mitiga riscos para ambos os lados e conseguimos maximizar o ganho desta operação”, analisa Giulliana Mesquita, da Azul.

A venda do pacote aéreo + hotel é realizada tanto nos canais do Transamérica, que já oferece pacotes completos, quanto nos canais da Azul, em uma espécie de divisão do avião para a comercialização. O acordo, no entanto, é flexível e permite que um conceda assentos ao outro caso a demanda esteja maior.

Pacotes no site do Transamérica incluem opções com voos diretos de Congonhas e Confins.

Pacotes no site do Transamérica incluem opções com voos diretos de Congonhas e Confins.

NOVAS FREQUÊNCIAS

Com pouco mais de um mês de operação, a rota já apresenta potencial para ampliar o número de frequências na temporada de verão. Além da boa ocupação nos voos realizados aos sábados, há uma demanda considerável que chega ao resort no meio da semana e, na maioria dos casos, via Aeroporto de Ilhéus, localizado a pouco mais de uma hora de carro de Comandatuba.

Por parte da Azul, existe interesse em uma ampliação que passe não só pelo aumento de frequências, mas também pela inclusão de mais destinos. “Temos estudado e feito um trabalho para ver como viabilizar isso pensando em destinos de origem. Precisamos balancear a relação assento e quarto. Discutimos bastante este tema. Como eles têm outros fretamentos, ainda não sabemos como isso será conduzido. Mas este interesse é total por parte da Azul”, afirma Giulliana Mesquita.

Com um total de 363 acomodações e uma capacidade para 1.450 hóspedes, o hotel poderia receber quase cinco operações de cada aeroporto por semana, isso em um cenário de 100% de ocupação nos voos e lotação máxima no hotel, o que não ocorre no momento devido a protocolos adotados na pandemia. Em uma conta mais conservadora, com uma média de 2,5 hóspedes por quarto, seria possível receber seis voos por semana, três de Congonhas e três de Confins

De acordo com Rodrigo Galvão, estes números reforçam que, mesmo com os fretamentos em operação atualmente, o resort tem capacidade operacional para receber mais voos deste tipo. Mas, para o executivo, o objetivo é trabalhar para manter os voos regulares, principalmente na baixa temporada.

“Comportamos mais operações. Se tivéssemos só a operação com a Azul teríamos capacidade para fazer seis voos. Mas este segundo semestre ainda é de retomada e estamos muito cautelosos para garantir que essa operação se mantenha. Mais do que ampliar o voo, queremos garantir sua permanência”, completa Galvão.

Rodrigo Galvão assume novo desafio após saída da CVC Corp

Rodrigo Galvão diretor do Transamérica Comandatuba

 

O M&E viajou a convite da Azul Linhas Aéreas e com o apoio de Shift Mobilidade Corporativa

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