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Pantanal: destino natureza comemora Dia do Homem Pantaneiro; veja fotos

.Jacaré pantaneiro Crédito Marcus Moriyama

.Jacaré pantaneiro Crédito Marcus Moriyama

AQUIDAUANA/MS – Destino clássico de ecoturismo na região Centro-Oeste do Brasil, o Pantanal – o sul-mato-grossense abrange 65% de sua área total (138.183 km²) –, recebe cada vez mais turistas e visitantes nacionais e estrangeiros para conhecer, vivenciar e interagir com a sua rica biodiversidade. São mais de 3.500 espécies catalogadas de plantas terrestres e aquáticas e mais de 2 mil espécies da fauna, incluindo aves, mamíferos, répteis, peixes e anfíbios que vivem na maior planície alagavel do mundo. Tanto no período da seca como da cheia, toda e qualquer excursão pantaneira oferece emoção, aventura, paisagens exuberantes e atividades sempre próximas à natureza.

Veja a galeria de fotos abaixo

A convite do Hotel Fazenda Baia das Pedras, da Fundação de Turismo do Mato Grosso do Sul (Fundtur-MS) e da Gol Linhas Aéreas, junto com as operadoras Venturas Viagens e Pure Brasil, o Mercado & Eventos participou da celebração, no hotel fazenda, do Dia do Homem Pantaneiro, comemorado em 4 de outubro desde 1980, justo na mesma semana do final da novela Pantanal, da Rede Globo, grande sucesso de audiência também pelas paisagens e modo de vida dos pantaneiros. A ideia desse dia é resgatar as tradições, a identidade e a cultura pantaneira e repassar sua história e conhecimentos às futuras gerações. Igualmente, a data procura munir o homem pantaneiro de todo apoio e ferramentas para que continue sendo o principal responsável pela conservação do bioma.

NO CORAÇÃO DO PANTANAL

Localizada na região da Nhecolândia, município de Aquidauana, o Baia das Pedras, distante 300 km da capital Campo Grande (MS), reserva em seus 15 mil hectares de área preservada toda a vivência imaginada por quem sonha em conhecer esse paraíso natural. A imersão é completa. Uma experiência pantaneira-raiz, com direito ao refrescante tereré e ao tradicional churrasco de chão pantaneiro. Acrescente ainda à expedição, safari fotográfico, canoagem – em remansos ou baias perenes de vazantes –, focagem noturna e cavalgadas pantaneiras. Para fechar cada uma das jornadas no Pantanal, nada melhor que assistir todos os dias exuberantes pores do sol alaranjados no horizonte esverdeado das matas e seu reflexo nas baias e lagoas. Imperdíveis!

Mas, antes de se aventurar por trilhas e picadas para desbravar a pé ou em veículo 4X4, a pedida é se refrescar com o famoso tereré, que também pode te acompanhar nas longas jornadas e dezenas de registros fotográficos ‘instagrameáveis’, que não são poucos, para postar em suas redes sociais.

No redário à sombra de mangueiras centenárias, ao som vibrante da natureza em seu entorno e uma guampa com tereré na mão, deixa a vida te levar…

A bebida mais consumida no Pantanal sul-mato-grossense foi declarada Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas (Unesco) em 2021. A infusão preparada com água gelada e erva-mate, o tereré – pó, folhas e galhos triturados – é servida na guampa (vasilha de chifre) e sorvida pela bomba (“canudinho”), que também filtra a infusão. Até a pré-pandemia, em 2019, a bomba era um instrumento de uso compartilhado.

ATIVIDADES NATURAIS

Entre os passeios mais esperados pelas famílias aventureiras, a cavalgada feita com cavalos pantaneiros, talvez seja a mais requisitada. Criados na própria fazenda, os cavalos dessa raça são a montaria ideal – dóceis, tranquilos e muito resistentes – para cavalgar a trote pelas margens do Vazante do Castelo.

Nesse território geralmente alagado de outubro a março, a fauna se coloca à mostra e encanta os visitantes. É o momento perfeito para fotografar ou simplesmente registrar na memória muitas das espécies da fauna local, como jacarés pantaneiros, capivaras e antas, tatus-canastra e tamanduás bandeira, quatis-da-cauda-anelada e bugio-do-pantanal, veados-campeiro e cervos-do-pantanal, e aves de toda sorte, entre outras, o curicaca e o biguá preto pantaneiro, araras, tucanos e, claro, o elegante tuiuiú, a ave-símbolo do Pantanal.

Tuiuiú e veado campeiro Crédito Rafael Torres M&E

Tuiuiú e veado campeiro Crédito Rafael Torres M&E

Complementar ao roteiro a cavalo, o safari pantaneiro é outra expedição obrigatória, memorável, e que também combina duas paixões, entre os turistas que escolhem o Pantanal, a observação da fauna e da flora do bioma e capturar as melhores fotografias, só que agora com mais tempo e conforto. O passeio pelos campos e pastagens é feito a bordo de veículos 4X4.

Outra atividade peculiar e interativa é a canoagem, incluindo no passeio de barco a pesca de piranhas (e imediata soltura do peixe) no anzol. A jornada acontece na Baia do Guanandy e no Vazante do Castelo, um dos maiores e mais extensos – no verão pantaneiro, temporada de chuvas, desagua no Rio Negro, a 140 km de distância – na mesma região da Nhecolândia, dentro do Baia das Pedras, justo na divisa de Aquidauana e Corumbá, outro município pantaneiro sul-mato-grossense. Aves e jacarés são frequentadores assíduos das baías, que também atraem mamíferos, principalmente no começo ou no final do dia.

Safari fotográfico em veículo 4X4 Crédito Rafael Torres M&E

Safari fotográfico em veículo 4X4 Crédito Rafael Torres M&E

 

A focagem noturna é um passeio feito a noite, em veículo 4×4, e realizado necessariamente com guia da fazenda. A ideia é focar com um holofote animais de hábitos noturnos, como o jacaré, capivaras, antas, corujas, onças e jaguatiricas e observar seus movimentos na noite pantaneira. Vale muito sentir o entorno, com seus sons e cheios característicos.

CHURRASCO PANTANEIRO

Na celebração do Dia do Homem Pantaneiro não poderia faltar churrasco, roda de viola e sanfona e tereré. Logo cedo, antes das 6h30 da manhã, os peões do hotel fazenda começam os preparativos para o tradicional churrasco pantaneiro com a abertura de um buraco no chão e o corte detalhado e preciso das carnes – paleta e costela bovina.

Tanto a maneira de fazer o churrasco de chão como os acompanhamentos são típicos da região. Ao invés de usar carvão, os pantaneiros assam as carnes com lenha de angico, uma árvore do Cerrado, mas encontrada em abundância no Pantanal, acendem, esperam consumir a lenha e só então os peões colocam os cortes no espeto de pau sobre as brasas.

Carnes assadas na moda pantaneira fogo no chão Crédito Rafael Torres

Carnes assadas na moda pantaneira fogo no chão Crédito Rafael Torres

Passadas algumas horas, começa a festa! De entrada, como aperitivo, miúdos, como coração e rins assados, mais o delicioso chuchulin (ou tripa de mama), bem oleoso e temperado, perfeito para acompanhar com uma cerveja gelada ou mesmo tereré. Aí vai ao gosto de cada um.

O som da viola pantaneira e da sanfona reúne, nesta feita, familiares, peões e trabalhadores do Baia das Pedras e demais convives, para passar momentos de alegria, troca de ideias e contação de causos e histórias divertidas. Esta é a verdadeira vivência no Pantanal, de muita união e solidariedade entre vizinhos, como expressam as modas de viola, que destam muitas vezes os encantos da natureza pantaneira e a realidade dessa gente que habita o Pantanal.

www.baiadaspedras.com.br

@baiadaspedras

GALERIA:

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