Famtour da Orinter no Egito chega em Luxor para um cruzeiro no Rio Nilo, veja fotos

A famtour da Orinter chegou em Luxor, onde embarca em um cruzeiro pelo Rio Nilo (Ana Azevedo/M&E)

LUXOR – A famtour da Orinter para o Egito segue a todo vapor. Iniciada no último dia 5 de dezembro, e prevista para terminar no próximo dia 14, a viagem organizada em parceria com a Exotic Tour and Travel, conta com a presença de 13 agentes de viagens, de Minas Gerais, capital e interior de São Paulo.

Nesta segunda-feira (10), durante o terceiro dia de passeio, o grupo deixou o Cairo pela manhã e embarcou em um voo para a cidade de Luxor, onde o cruzeiro pelo Rio Nilo foi iniciado. A programação do dia contou ainda, com uma visita ao Templo que leva o nome da cidade, incluindo acompanhamento do guia em português.

A navegação prossegue para Esna, onde o cruzeiro atravessa a Eclusa de Esna. Em seguida, o barco chega a Edfu, permitindo uma visita ao imponente Templo de Edfu, dedicado ao deus Hórus. No dia 11 de setembro, o cruzeiro segue para Kom Ombo, onde os passageiros visitam o Templo de Kom Ombo, dedicado aos deuses Sobek e Haroeris. A viagem termina em Aswan no dia 12 de setembro, com a possibilidade de visitar os grandiosos Templos de Abu Simbel, fazer um passeio em uma faluca pelo Nilo e explorar a Represa Alta de Aswan e o Templo de Filae.

Templo de Luxor

O templo possui obeliscos imponentes, sendo um deles erguido por Ramsés II (Ana Azevedo/M&E)

O Templo de Luxor, situado na margem leste do Nilo, é um dos mais importantes monumentos do Egito Antigo, construído durante a 18ª dinastia por ordem do faraó Amenófis III. Dedicado ao deus Amon-Rá, o templo serviu como um centro religioso e político, abrigando cerimônias que reforçavam a legitimidade dos faraós.

Feito de arenito núbio, o templo se destaca por sua arquitetura imponente, incluindo pilones, colunatas e estátuas colossais de Ramsés II, que também ampliou o complexo. Embora Amenófis III e Ramsés II tenham contribuído significativamente para a construção do templo, é importante ressaltar que Amenófis III iniciou o projeto e Ramsés II o expandiu e embelezou.

Um dos elementos mais notáveis é a Avenida das Esfinges, que ligava o Templo de Luxor ao Templo de Karnak, e era crucial durante o Festival de Opet, quando estátuas dos deuses eram transportadas entre os templos. Ao longo dos séculos, o local passou por diversas transformações, sendo utilizado durante os períodos greco-romano, cristão e islâmico, tornando-se o único monumento do mundo a conter registros de uso contínuo desde a era faraônica até os tempos modernos.

Cidade de Luxor

A cidade de Luxor apresenta uma arquitetura mais adornada, limpa e decorada do que a do Cairo (Ana Azevedo/M&E)

Luxor, situada ao sul do Egito, é a capital da província homônima e herdeira da antiga Tebas, cidade que serviu como capital do Império Novo egípcio entre 1550 a.C. e 1070 a.C. Vale adicionar, que Tebas era dividida em duas partes: Tebas Oriental (onde fica Luxor) e Tebas Ocidental (onde estão os vales dos reis e rainhas). Atualmente, a cidade moderna se distribui em três áreas principais: Luxor, localizada na margem leste do rio Nilo, Karnak ao norte, e Tebas, posicionada na margem oeste do Nilo, em frente a Luxor.

A arquitetura da cidade, incluindo edifícios governamentais e públicos, segue um estilo “antigo”, que imita as construções da época de Tebas. Esse estilo arquitetônico se tornou predominante após a descoberta do túmulo de Tutancâmon em 1922, que despertou um interesse renovado pelas tradições egípcias antigas.

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A cidade é reconhecida como o maior museu a céu aberto do mundo, devido ao estado de preservação de muitas das construções que remontam ao auge de Tebas. A margem oeste do Nilo abriga o Vale dos Reis, a necrópole dos faraós das XVIIIª e XIXª dinastias.

O local é de enorme importância arqueológica e continua sendo objeto de escavações e pesquisas até os dias de hoje. Além do Vale dos Reis, a estrada que o segue revela vários templos e mausoléus de faraós de dinastias posteriores.
Entre os principais, destacam-se o Templo de Seti I, a necrópole de Dra-Abu-el-Naga, com os túmulos das XXVª e XXVIª dinastias, e a Necrópole de Sheikh Abd el-Qurna, que abriga túmulos da XVIIIª dinastia.

O grande complexo de Medinet Habu também se encontra nesta região, oferecendo uma visão abrangente das tradições funerárias do Egito Antigo. Mais a sudoeste, o Vale das Rainhas, onde as rainhas das XVIIIª e XIXª dinastias foram enterradas, completa o cenário de importância histórica e cultural.

Curiosidades

Mais de 130 colunas adornam o templo em Luxor (Ana Azevedo/M&E)

• Centro do Festival de Opet: O Templo de Luxor era o ponto central do Festival de Opet, uma das festas mais importantes do Egito Antigo, onde as estátuas dos deuses Amon, Mut e Khonsu eram transportadas do Templo de Karnak ao Templo de Luxor, simbolizando a renovação da realeza. Ele representava a jornada anual do deus Amon de Karnak para Luxor e simbolizava a renovação da fertilidade do Nilo e da terra.
• Avenida das Esfinges: Ambos os templos são conectados por uma avenida de 2,7 km ladeada por esfinges, chamada de “dromos”. Originalmente, o caminho era decorado com cerca de 1.350 esfinges, muitas das quais ainda podem ser vistas hoje.
• Uso contínuo ao longo das eras: O Templo é único por ter sido utilizado de maneira contínua desde a época faraônica, passando por períodos greco-romano, cristão e islâmico. Durante o período cristão, uma igreja foi construída no local, e mais tarde, uma mesquita foi erguida sobre as ruínas do complexo.
• Mistura de estilos arquitetônicos: O templo reúne elementos arquitetônicos de diferentes épocas, com adições feitas por diversos faraós, incluindo Ramsés II, Tutemés III e Tutancâmon, além de intervenções romanas. Isso faz com que o templo seja uma verdadeira cápsula do tempo, refletindo as mudanças ao longo de milênios.
• Obelisco no exterior do templo: Originalmente, havia dois obeliscos de granito rosa em frente ao pátio de Ramsés II. Um deles foi levado para Paris em 1833, onde atualmente se encontra na Place de la Concorde. O outro obelisco permanece no sítio arqueológico.

Famtour Orinter

Famtour da Orinter no templo dedicado ao Deus Amon-Rá (Ana Azevedo/M&E)

Participam da viagem os seguintes profissionais:

• Jaine Ananda da Silva Bertipaglia, da Ares Travel
• Carolina Camargo Mattos, da Be One
• Carmen Fernanda Guglielmo, da Boscovich
• Giuliano Jorge Wassall, da Clube Turismo Ribeirão Preto
• Jose Nunes Neto, da Clube Turismo Assis
• Pedro Henrique Vieira Kemp, da Clube Turismo Marília
• Telma Regina Mangini de Oliveira, da I Believe in Magic
• Pedro Motta Hellmeister, da Orinter
• Aline Silva, da Orinter
• Jose Roberto Pitol Segundo, da Pitoltur
• Silvia Maria Lourenço Vanderley Nanes, da Plan & Travel Consultoria de Turismo
• Renata Piedade Zaninotto, da Renata Piedade Viagens
• Rodrigo Reis de Rezende Costa, da TZ Viagens
• Vagner Lazarini, da TZ Viagens 
• Juliana Albuquerque, da Vivi Passeri

Veja os melhores momentos da viagem na galeria abaixo.

Galeria Orinter

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Vem aí!

Nesta terça-feira (10), a programação da viagem começa bem cedo, com saída do cruzeiro Princess Sarah às 4h30, para assistir ao nascer do sol no passeio de balão. O momento oferecerá uma perspectiva diferente de Luxor e do Rio Nilo. Em seguida, o grupo fará uma visita à Margem Ocidental de Luxor, com excursões ao Vale dos Reis, ao Templo Funerário da Rainha Hatshepsut (Deir El-Bahari) e aos Colossos de Memnon. Na data, o Princess Sarah iniciará sua navegação, deixando Luxor rumo à cidade de Esna.

*O MERCADO & EVENTOS viaja a convite da Orinter, com proteção da GTA e apoio da Shift Mobilidade.