CVC prepara mudanças. Patriani pode deixar presidência esta semana

Valter Patriani, um dos principais líderes do mercado de turismo do país, com 35 anos de atuação, pode deixar a presidência da CVC Operadora, empresa onde atua há 33 anos, para assumir uma posição do Conselho de Administração. Segundo informações, ele deixaria o cargo no dia 2 de dezembro. O Carlyle Group, que comprou a operadora de Guilherme Paulus em janeiro de 2010, tem implementado novas políticas na empresa, e busca também um rejuvenescimento do quadro executivo.

Por toda sua experiência, Patriani assumiria um cargo estratégico no Conselho, desempenhando papel importante na orientação aos executivos mais jovens.

Procurado pela reportagem do M&E na segunda à noite, Patriani não quis falar sobre o assunto, mas não desmentiu os rumores do mercado. Ele reconheceu ter sido abordado por pessoas mais chegadas sobre o assunto e informou ainda que a Assessoria de Imprensa da CVC daria mais informações e esclarecimentos sobre a questão.

A Assessoria, por sua vez, limitou-se a dizer que Valter Patriani é hoje o presidente da CVC Operadora e que Guilherme Paulus é o presidente do Conselho.

A reportagem do M&E falou então com Guilherme Paulus, que confirmou que mudanças estão sendo feitas e que de fato serão anunciadas em coletiva para toda a imprensa nesta sexta, dia 2 de dezembro. Paulus pediu ao M&E para não publicar as informações “para não deixar o mercado apreensivo antes da hora”, disse. Ele também não confirmou se estaria deixando a presidência do Conselho da CVC.

Segundo informações, o Carlyle já estaria, inclusive, buscando um nome no mercado para a presidência da operadora. Um dos nomes cotados é o de Luis Eduardo Falco, ex-presidente da Oi e ex-vice-presidente Comercial e de Marketing da Tam, empresa onde atuou por mais de 20 anos, sendo o braço direito do saudoso comandante Rolim Amaro.

Nota da Redação – O M&E já estava de posse das informações acima desde a noite de ontem e devido a um pedido de Guilherme Paulus para não divulgar as informações para não gerar apreensão no mercado, a Redação resolveu atender ao pedido e não divulgá-las até o anúncio oficial. No entanto, diante do vazamento de parte das informações na imprensa, o M&E se sentiu no dever jornalístico de informar aos seus leitores sobre os fatos apurados até o momento.