Moacy Piacenti, sócio da KPMG, com Cássio Oliveira, diretor-Executivo da Airtkt
Na manhã de hoje a Airtkt, em parceria com a MPKG, realizou um encontro para discutir o setor, perspectivas para o futuro e novas oportunidades de negócios. De acordo com Cássio Oliveira, diretor-Executivo da Airtkt “esse tipo de seminário é importante não apenas para adquirir novos conhecimentos, mas também para melhor desenvolver o relacionamento e agregar conteúdo aos nossos associados”, enfatizou.
Durante o evento, Julia Wilson, gerente Sênior da KPMG, destacou que embora tenhamos a impressão que o Brasil está passando por uma fase muito crítica, na verdade, essa percepção se dá a fatores externos. “Sentimos que estamos em um momento muito ruim porque acabamos de passar por um momento muito bom economicamente. Mas, se observamos os anos anteriores, o país não está tão ruim como aparenta. O que dá essa impressão são eventos externos, a exemplo do aumento do dólar e dos impostos sobre os combustíveis. Tornando mais difícil para o Banco Central controlar a economia”, ressaltou.
Segundo uma pesquisa da Forbes apresentada por Wilson, uma empresa tem vida média de 15 anos. Para aumentar a perspectiva o segredo não está na melhoria da infraestrutura ou no produto, mas sim na inovação. “As empresas que se mantém por mais tempo como grandes players são aquelas que não têm medo de inovar e de se reinventar”, explicou Wilson.
Luis Motta, sócio da KPMG e líder de fusões e aquisições, completou a executiva e afirmou que 2014 foi o ano que o Brasil mais fechou negócios e as expectativas para esse ano são tão promissoras quanto. “Este é um ano de muitas possibilidades”, anunciou. O executivo ainda explicou que é preciso antecipar o mercado. Prever as possíveis reações – positivas e negativas – deste. “O mercado reage muito mais à expectativa que à realidade. Ou seja, muito se concretiza devido a essa resposta à expectativa. Por isso é importante antecipar mercado. A tendência é que tudo que envolve serviços e tecnologia perca valor mais rápido. As estatísticas apontam que a cada três meses um produto recém-lançado é superado por uma atualização ou melhoria deste”, esclareceu.
Entre as oportunidades, Motta apontou a baixa do dólar como um momento excelente para compra e investimento de empresas. “Quando a economia está em baixa é que é momento de comprar e quanto em alta, de vender. A alta do dólar gera uma grande influência nisso. Uma vez que, com a alta do dólar, fica mais atraente para empresas estrangeiras investirem no Brasil. O valor do dólar torna-se um catalisador. Ou seja, este fator antecipa o que já estava sendo planejado por tornar-se um melhor investimento nesse momento”, finalizou.