
45% dos brasileiros afirmaram preferir ainda destinos rodoviários como primeira escolha (Unsplash/Rafaela Biazi)
O Expedia Group publicou na última semana a pesquisa Traveler Value Index 2023, em parceria com a Wakefield Research, que tem como objetivo compreender as preferências dos atuais viajantes: o que mudou permanentemente desde a pandemia, o que foi temporário e o que acontecerá no futuro.
A pesquisa avaliou opiniões de 11 mil pessoas – consumidores e profissionais do setor – em 11 mercados-chave, incluindo dados mercado brasileiro, provando que o Brasil é o país mais otimista, com 60% dos brasileiros dizendo que é mais importante viajar agora do que antes da pandemia. Os brasileiros estão mais propensos a viajar a trabalho (50%) e lazer (89%) nos próximos 12 meses, enquanto os mexicanos estão optando por bleisure (55%) e flexcations (51%).
As pessoas ainda estão escolhendo lugares próximos de casa para viagens de lazer. Os destinos rodoviários são a primeira escolha na maioria dos países, com experiências ou passeios populares na África do Sul (46%), Brasil (45%) e México (36%).
Trade confiante na recuperação
Além disso, os profissionais de viagens brasileiros acreditam no retorno mais rápido da demanda de viagens, com a maioria (87%) esperando um retorno completo de viagens de lazer e 80% esperando um retorno completo de viagens de negócios dentro de dois anos.
Os profissionais do setor na Alemanha (57%) e no Japão (62%) estão menos otimistas sobre um retorno completo das viagens de lazer em dois anos, com visões semelhantes sobre a demanda de viagens de negócios em 59% e 52%, respectivamente.
Quase um terço (30%) das pessoas se sente confiante em reservar viagens com mais de um ano de antecedência, especialmente os brasileiros (44%). Em média, as pessoas reservam viagens com quatro a seis meses de antecedência. Ao segmentar viajantes de alto valor, reservas frequentes e antecipadas são mais importantes no Brasil (73%), estadias mais longas são importantes no México (63%) e gastar mais é importante no Reino Unido (56%).