
O CEO da Rio-2016, Sidney Levi com Peter Millard,mediador e o prefeito de San Francisco, Edwin Lee
Cerca de 400 convidados prestigiaram hoje o lançamento oficial da Casa Rio, espaço para geração de negócios em função da Rio 2016, que até setembro pretende implementar 40 projetos em áreas como turismo, empreendedorismo, esportes e outras áreas, envolvendo 2.800 empresários de 800 empresas.
De acordo com o diretor da Casa Rio, o empresário Marcelo Haddad estão previstas até setembro 11 conferências, rodadas de negócios e palestras. “Será um alavancador de negócios para a Cidade e queremos ser durante sete meses a Embaixada Brasileira de Negócios”, adiantou.
O prefeito Eduardo Paes, que faria parte do painel de abertura, cancelou sua participação e acabou sendo representado pelo CEO da Rio 2016, Sidney Levy, que destacou o legado dos Jogos. “Temos que pensar o que os Jogos podem fazer pela nossa cidade. Estamos trabalhando duro para cumprir o cronograma”. O dirigente deu o tom de descontração quando iniciava suas explicações sobre a despoluição da Baía de Guanabara. “Gente gostaria de explicar mais mas estou estou sendo alertado que o tempo dos palestrantes acabou. Vamos para o café”, afirmou.
O diretor-superintendente do Sebrae-RJ, Cesar Vasquez, lembrou que os Jogos atraíram já 140 empresas de pequeno porte responsáveis por negócios na ordem de US$ 250 milhões. O presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Paulo Protássio lembrou que os Jogos são um projeto da sociedade e confirmou para os dias 23 e 24 no Rio um encontro com quase 100 prefeitos. Para o presidente da Apex Brasil, David Barione, a entidade pretende ser um facilitador para empresas estrangeiras interessadas em investir no Brasil.
Durante o painel, o prefeito de São Francisco, Edwin Lee admitiu ser um entusiasta do esporte e falou do sucesso do Super Bowl como experiência de sucesso entre esporte e turismo. “Para vocês terem uma ideia chegamos a ter na temporada, transportes oferecidos por 200 ônibus que interligam os principais hotéis aos estádios e arenas. O turismo em São Francisco hoje representa mais do que o setor de tecnologia e o Rio de Janeiro tem tudo para fazer deste megaevento um grande negócio”, adiantou.