
Marcos Barros e Renato Gonçalves, da Universal
Se a crise econômica do Brasil atrapalha os planos de crescimento das empresas nacionais e internacionais, isso não tem dúvida. No entanto, com os investimentos milionários que a Universal vem fazendo nos parques e em toda a sua cadeia hoteleira, entre construção e renovação de novas atrações e hotéis, essa crise pode ser, de certa forma, amenizada.
O M&E foi até o espaço da Universal na 43ª Expo Abav, em São Paulo, e conversou com Marcos Barros, diretor sênior para a América Latina. Na ocasião, Marcos Barros fez um panorama do que os brasileiros podem esperar dos parques e hotéis da Universal nos próximos anos, além de abordar alguns detalhes que amenizaram, mas não interromperam, o crescimento no número de brasileiros nos parques da Universal, em Orlando. “Já vamos para o terceiro ano consecutivo de crescimento no número de brasileiros presentes na Universal Orlando Resort”.
“Estamos com bastantes novidades, como a nova área do King Kong, que será aberta em meados de 2016, o simulador de Velozes e Furiosos, o parque aquático Volcano Bay, a reforma do Cabana Bay Resort, um hotel bem procurado pelos brasileiros, que passará de 1800 para 2200 quartos até 2017, além do quinto hotel sendo construído no complexo: o Loews Sapphire Falls Resort, que será uma unidade que oferecerá um upgrade a mais para os brasileiros. É para aquele viajante que procura uma opção melhor”, disse Marcos.
Este ano, a Universal resolveu investir e focar na presença do mercado MICE brasileiro nos parques e hotéis de Orlando, segmento que, de acordo com Marcos Barros, sofre menos com a crise. “E também para aproveitar a inauguração do Loews Sapphire Falls Resort, unidade que terá uma área de convenções muito grande. Há uma resposta forte do mercado MICE do Brasil, com isso resolvemos investir e focar mais neste segmento”, frisou o diretor da Universal para América Latina.
E a crise política e econômica do Brasil, Marcos? “A Universal assim como grandes cadeias hoteleiras, companhias aéreas e serviços turísticos nos EUA, creio eu, também está sentindo um pouco a falta dos brasileiros. É claro que a gente constata um crescimento menor do que poderia em função da crise, no entanto, estamos investindo muito na renovação e em novidades por todo o parque, algo que pode amenizar os resultados da crise do mercado brasileiro”, disse o diretor.
Por outro lado, um dos serviços que resolveu ajudar a Universal e todo o estado da Flórida ultimamente foi o aéreo. “Só de janeiro a janeiro, tivemos um aumento de 75% no número de assentos em voos diretos do Brasil para Orlando. Com isso, estamos aproveitando as promoções e a maior capacidade das companhias aéreas para recebermos cada vez mais turistas brasileiros em nossos parques”, finalizou Marcos.