
A velejadora de apenas 24 anos, Tamara Klink, discursou na abertura oficial do evento falando sobre resiliência, medo e motivação (Eric Ribeiro/M&E)
SÃO PAULO – Tamara Klink, a mais jovem brasileira a cruzar o Oceano Atlântico sozinha, realizou um discurso na cerimônia de abertura da WTM-LA 2022, que acontece durante os dias 5, 6 e 7 de abril, no Expo Center Norte, em São Paulo. Tamara, que é filha do celebre navegador brasileiro Amyr Klink, falou sobre sua viagem cruzando o oceano e a capacidade de resiliência do ser humano e principalmente dos profissionais de turismo.
A jovem de apenas 24 anos, que segue os passos dos pais, abriu sua fala agradecendo a presença de todos e falando sobre as dificuldades que estes últimos dois anos de pandemia trouxeram. “Tenho certeza que hoje estou diante de pessoas muito resilientes, que souberam lidar com muita adversidade neste setor, que foi o que mais enfrentou tempestades e avarias nos seus respectivos barcos durante estes dois anos”, afirmou Tamara.
“Tenho certeza que hoje estou diante de pessoas muito resilientes, que souberam lidar com muita adversidade neste setor, que foi o que mais enfrentou tempestades e avarias nos seus respectivos barcos durante estes dois anos”
“Minha geração cresceu ouvindo que muitas catástrofes estariam por vir e provamos que podemos superar estas adversidades. O momento presente tem muito a ver com isso. Ficou claro que, nas horas de dificuldades, sempre podemos nos ater aos nossos princípios e descartar tudo o que não precisamos mais. Aí sobra apenas o essencial”, completou a velejadora.
Tamara compartilhou com os participantes detalhes da sua jornada, as dificuldades e obstáculos superados. No dia 11 de fevereiro, estreou no Globoplay a minissérie “Seu Melhor Caminho é o Próximo” produzida pela Localiza, em parceria com o A-Lab e Artplan, que apresenta toda a travessia da velejadora, desde a preparação para a viagem, que teve início em agosto, na França, até a chegada à capital pernambucana, Recife, no dia 2 de novembro de 2021, após três meses. A travessia foi realizada a bordo do seu barco de oito metros, apelidado de “Sardinha”.
Klink finalizou com uma mensagem para os profissionais do Turismo. “Herdei dos meus pais o desejo de viajar e foi ele que me levou pra longe e ele que me trouxe de volta. Espero que daqui pra frente as coisas fluam, que a gente faça o melhor que podemos com os recursos que temos e desejo a vocês bons ventos e boas travessias”, finalizou.