Os segmentos MICE, de estudos e esportes são os novos destaques entre os motivos de viagens de brasileiros para a África do Sul. O circuito de Jeffreys Bay impulsionou o surf na região, e os jovens em busca de aprender inglês também estão procurando o país. Ainda que a área de lazer continue dominando com quase 50% das intenções turísticas, os novos números animam a South African Airways (SAA). Para Altamiro Medici, country manager da companhia, estes perfis são resultado da estrutura receptiva de qualidade que o destino oferece, principalmente a capital Joanesburgo.
“O fluxo de viajantes a negócio também cresceu, não só na África do Sul, como também em Moçambique e Angola. Para a South African são notícias ótimas, já que vem ao encontro das nossas conexões, que atendem 75 destinos africanos atualmente”, disse Medici.
Apesar das notícias positivas, a companhia aérea vem se recuperando dos efeitos do Ebola de 2015. “Mesmo as áreas afetadas pelo vírus sendo distantes da África do Sul, nós sentimos a queda no número de passageiros. Simultaneamente, tivemos o período mais crítico da recessão brasileira. Então estamos aguardando um crescimento mais robusto em 2017 e 2018”, contou Todd Neuman, vice-presidente Executivo das Américas.
O executivo reforçou ainda que o Brasil é um emissor com grande potencial para crescer, principalmente no segmento business. “Vamos continuar investindo no país e, apesar da crise, manteremos os 10 voos semanais.”
Eventos – Nesta quarta-feira (14), a SAA está promovendo o Meet Africa 2016, em parceria com a South African Tourism. O encontro conta com a presença de 32 expositores de países africanos e 32 buyers da América do Sul. Ainda neste ano, a empresa realiza um roadshow no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte.