
Henrique Eduardo Alves
Logo após cortar a fita de inauguração que abre oficialmente a 43ª Expo Abav Internacional de Turismo, em São Paulo, o Ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, concedeu entrevista coletiva à imprensa em frente ao estande do São Paulo Turismo. Ao lado dele estava o governador de SP, Geraldo Alckmin, que falou do potencial turístico que o principal destino de negócios do país pode ter.
“Vejo uma grande oportunidade para nosso turismo. Como o real desvalorizou muito, ficou muito barato vir de fora para o Brasil. Nós temos a possibilidade enorme de ter mais turismo estrangeiro. Uma das questoes importantes é ter uma excepcionalidade no visto de entrada. Não há nenhuma razão para o Brasil ter o mesmo nível de exigência dos EUA, por exemplo. E aqui em São Paulo, temos 70 estancias turísticas e criaremos mais 140 municipios com o teor turístico”, disse Alckmin.
Sobre a possível unificação de pastas do Turismo e do Esporte, já negado pela Embratur ao M&E, o Ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, afirmou que não acredita nesse que seria um enfraquecimento do principal órgão turístico nacional. “Não acredito nessa unificação de pastas. A decisão é da presidenta Dilma, ela que decide. A minha opinião é que pelo momento que o Brasil vive, é a hora do turismo crescer, abrir suas portas, se desenvolver e criar emprego e renda”, disse o ministro.
Questionado sobre uma possível intriga da oposição e pressão de outros partidos pelo corte no número de ministérios, Henrique Eduardo Alves não titubeou em afirmar essa possibilidade era apenas uma estratégia para o enxugamento da máquina pública. “Eu acho que o Turismo pela sua força, pela sua capilaridade social, deve permanecer, embora a decisão seja da presidenta. Eu acho que está na hora é do MTur se impor como agenda econômica”, disse.