Em parceria com o Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), o Sebrae Nacional leva ao Salão Nacional do Turismo, no Rio de Janeiro, artesãos de todas as regiões do país. São aproximadamente 200 empreendedores, de 21 estados, que podem comercializar suas peças em um espaço exclusivo para isso. Além disso, também leva o artesanato através do CRAB – Centro de Referência do Artesanato Brasileiro, um polo de referência e de conhecimento. Além de ser o Centro de Referência, a instituição é a casa do artesão e detentora de toda inteligência e conhecimento que permeia o universo do artesanato.
Giselle Oliveira, analista de Competitividade do Sebrae Nacional avalia que essa ações como essas, além de promover e expandir o olhar do artesão, é uma oportunidade para que ele possa acessar o mercado, ter um feedback em tempo real do cliente e potencializar o destino ao qual está conectado.
Ela afirma que levar o artesão até eventos como o Salão Nacional do Turismo é a melhor estratégia de comercialização, porque ele é também um contador da história das peças que exibem. “Nosso foco é posicionar o artesanato como um produto de desejo. Retirar o esteriótipo de lembrancinha da banquinha da praça,*apresentá-lo para sociedade da forma que ele merece, e assim reposicionar o olhar das pessoas para o artesanato como um todo.”
Em um espaço de 200m², o CREB vai desenvolver estratégias para promover o trabalho que desempenha em relação ao artesanato brasileiro. “Queremos impactar as pessoas sobre o que é, de fato, o artesanato: um catalizador da cultura”, afirma a analista.
Uma dessas estratégias é a exposição reduzida da mostra “Solo Criativo”, que tem o objetivo de promover os territórios, as manualidades de cada região e o artesanato como um ofício, a partir da réplica do que seria a oficina de um artesão. Já outro quadrante da ação do Sebrae, denominado CRAB Web, visa promover o Centro como um espaço que, apesar de fisicamente estar no Rio de Janeiro, é disponível para o Brasil inteiro.