Com o objetivo de movimentar o turismo e a economia carioca, o RioCVB tem focado na captação e realização de eventos de diversos tamanhos e segmentos. Em 2019, a entidade contabilizou 330 grandes eventos realizados no Rio. A expectativa é que em 2020 esse número cresça e alcance o patamar de 350 durante o ano. Até agora, 100 eventos já estão confirmados para acontecer este ano.
“Desde o ano passado temos focado muito na questão Mice, não só nos congressos e grandes eventos, claro que iremos continuar investindo neles. Porém, queremos mudar o mindset e focar em reuniões, pequenos e médios eventos. Tivemos uma resposta boa em 2019, com um total de 330 eventos, 42 a mais que em 2018”, afirmou Philipe Campello, diretor do RioCVB.
Cerca de 1/3 destes eventos são da área médica, mas o Bureau tem se empenhado para encontrar mais eventos de outros segmentos. “Temos atuado muito nessa área. Montamos o Nice (Núcleo de Inteligência de Captação de Eventos), um grupo de parceria pública-privada para captar eventos. Já viabilizamos alguns eventos frutos dessa parceria e estamos qualificando nosso grupo para trabalhar ainda melhor nessa questão”, apontou o diretor.
O CVB do Rio também está desenvolvendo um material especifico e um site com um sistema que apresentará os locais disponíveis para a realização de eventos no Rio. “Temos centenas de espaços menores que queremos desenvolver com promoção, dando visibilidade para eles. O importante é todos os lugares estarem cheios. Em janeiro desse ano já realizamos quatro visitas de inspeções de concorrência de eventos”, explicou Philipe.
“Desmistificamos também a ideia de que os valores são muito altos para a realização de eventos no RJ. Desde as Olimpíadas no Rio a hotelaria cresceu, aumentando as ofertas e atualmente existe valores acessíveis para qualquer tipo de evento – e isso é reflexo da procura por esse segmento no Rio de Janeiro”, completou.
Apesar do surgimento de cada vez mais centros de convenções fora do eixo Rio-SP, Philipe acredita que o Rio continuará sendo um importante destino para o segmento. “Acho que a área de eventos é muito consolidada no Rio e não temos esse receio de perder espaço, até pela cadeia produtiva do local. Obviamente em algumas disputas, principalmente em eventos rotativos, nós ganhamos concorrentes com a aparição desses novos destinos no jogo. Mas para nós, quanto mais o Brasil tiver lá fora e aqui dentro replicando a mensagem da busca de novos eventos, todos nós temos a ganhar”, finalizou.