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Feiras e Eventos

Rio de Janeiro conhece expertise das Olimpíadas de Inverno de Turim

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Evelina Christillin; coordenadora dos Jogos Olímpicos de Inverno 2006; em Turim; na Itália; está no Brasil para realizar uma série de palestras em quatro cidades-sede da Copa do Mundo – São Paulo; Belo Horizonte; Porto Alegre e Rio de Janeiro. Hoje (11/11) o seminário foi realizado no Rio de Janeiro; no auditório da Confederação Nacional do Comércio. A necessidade de se investir apenas em empreendimentos que possam ser aproveitados após a realização dos jogos e a segurança dos chefes de estado e jogadores foram alguns dos aspectos apontados como primordiais ao sucesso da Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

“Fomos muito criticados porque os hotéis não estavam preparados; os locais não ofereciam serviço de crédito e algumas pessoas encontravam restaurantes fechados; além da falta de profissionais que falassem inglês”; declarou ela; que defendeu a cidade de Turim como candidata à Sede das Olimpíadas de Inverno e coordenou a realização da mesma. Durante a palestra; ela apresentou o percurso de Turim desde a candidatura aos jogos até o perído posterior a realização deles.

Além da necessidade de desenvolver novos sistemas de transporte; para evitar engarrafamentos; por exemplo; a consciência do papel de cada empreendimento contruído para a cidade; depois dos jogos; é primordial para ela: “É possível evitar disperdícios – como muitos quartos sem utilização nos hotéis – sem deixar dívidas em impostos que vão durar anos nem estádios que não serão utilizados depois”. Ela comentou ainda; em referência Cidade da Música: “Para que construir se nem se sabia para que iria servir?”.

Segundo Evelina; Turim não tinha casas para estudantes e pessoas carentes e muitos apartamentos da Vila Olímpica foram aproveitados por essas pessoas. Além disso; hoje os estádios servem para receber congressos; exposições e concertos. A segurança foi outro ponto abordado. Evelina informou que Turim teve 15 mil policiais durante os jogos: “Qualquer evento mundial é focalizado pelos terroristas. Nas Olimpíadas de Mônaco; por exemplo; em 1972; houve aquele ataque à equipe italiana”.

“Acolher dois eventos tão extraordinários; precisa de um esforço hercúleo; mas o Brasil tem capacidade para realizá-los com sucesso. Nós da Velha Europa invejamos este país jovem e já tecnológico”; comentou ela no evento realizado pelo Instituto Marca Brasil (IMB). A palestra foi ministrada em São Paulo na última segunda (08/11); em Belo Horizonte no dia 9 e Porto Alegre no dia 10 deste mês.

Evelina Christillin

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